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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Sanitarismo Medieval



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CEBID - Centro de Estudos em Biodireito

Um comentário:

  1. Volta e meia, vê-se veicular nos meios de de comunicação noticias sobre um novo surto de doença infectocontagiosa. É notório o avanço nas pesquisas na área de profilaxia, inclusive com quebra de patentes de grandes laboratórios e erradicação de alguns tipos, em vista de uma política de combate típicas de países tropicais e em desenvolvimento. Não obstante a preocupação desses governos com um aporte de investimentos, o que também se percebe são investimentos ainda modestos opções por determinadas doenças em desfavor de outras patrocinadas por grandes laboratórios farmacêuticos e, por vezes, políticas de saúde não totalmente aceitas pelas populações locais. A revolta da vacina, patrocinada pelo governo brasileiro no século passado, é um exemplo emblemático da resistência popular e deficiência na extensão (transferência de tecnologia) dessas pólíticas. Uma simples comparação do aporte de investimentos tendo como parametro o PIB de países desenvolvidos, ou mesmo de países em desenvolvimento, como os do bolco BRIC, fica evidente o quanto ainda é modesto o investimento em saúde no Brasil. Uma esperança nasceu a pouco com a aprovação da Lei do petróleo que reserva parte dos royalties da exploração do pré-sal para a educação e para a saúde.Isso, é claro, se a corrupção e os interesses partidários e capitalistas permitirem.

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