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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Mulher pode ser a 1ª a doar útero para a própria filha

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5184508-EI8147,00-Mulher+pode+ser+a+a+doar+utero+para+a+propria+filha.html

13 de junho de 2011 14h52 atualizado às 15h13

Uma mulher de 56 anos aceitou doar o útero para a própria filha. Eva Ottoson espera poder ajudar a filha Sara, 25 anos, que nasceu sem o órgão. As informações são do site da TV BBC.
Se a operação der certo, Eva, que mora no Reino Unido, será a primeira mulher no mundo a doar o útero para a própria filha, que vive na Suécia. A cirurgia está marcada para ocorrer na próxima sexta-feira, na Suécia.
"É só um órgão, como um rim ou algo do tipo. Ela precisa dele, eu tenho ele. Eu não preciso dele mais", diz Eva à reportagem. "Eu realmente não vejo problemas éticos sobre isso".
A mulher diz ainda que a filha sempre esteve falando sobre adotar uma criança, mas surgiu a oportunidade de realizarem o transplante na Suécia. "Então eu penso que há várias mulheres jovens que, por uma razão ou outra, não podem ter seus próprios bebês e isso pode ser uma maneira de isso ocorrer no futuro", diz Eva.
Segundo a BBC, há o registro de um transplante de útero realizado em 2000, na Arábia Saudita. Naquela ocasião, uma mulher de 46 anos doou o órgão a uma de 26, mas ele teve que ser retirado devido a complicações.

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Australiana gera 19 bebês para casais inférteis com doação de óvulos

Faith Haugh, de 41 anos, começou a doar óvulos 17 anos atrás, apesar de dizer não ter instinto maternal.

Da BBC Brasil
A australiana Faith Haugh já gerou 19 bebês para casais inférteis através da doação de óvulos, apesar de dizer não ter "nenhum instinto maternal".
Nos últimos 17 anos, ela passou por 42 ciclos de injeções de hormônios para aumentar a produção de óvulos com o único objetivo de ajudar pessoas com dificuldade de engravidar.
"Tudo começou quando eu vi um anúncio enorme no jornal de um casal que não conseguia ter filhos. Eu sabia que era fértil e decidi doar meus óvulos anonimamente", disse Haugh à BBC Brasil.
O casal teve gêmeas e Faith decidiu doar mais óvulos para casais anônimos através de um hospital. Mais tarde, ela passou a ajudar casais que conheceu através de anúncios no jornal e grupos de infertilidade na internet.
"O engraçado é que não tenho nenhum instinto maternal. O que acontece é que eu tenho um excesso de óvulos de boa qualidade que iam para o lixo todo mês então decidi usá-los para ajudar os outros."
"Quando você conhece esses casais, eles estão tão nervosos que sempre acabam chorando no meio da conversa. Eles querem filhos desesperadamente. Vê-los assim estressados e alguns meses depois segurando um bebê nos braços é incrível", diz Haugh.
Haugh não recebe nenhuma compensação financeira pela doação. Ela diz que doar óvulos é como dar um presente a alguém e acha que dinheiro pode levar as pessoas a tomar esta decisão pelos motivos errados.

Casal doador
A australiana, que trabalha com atendimento ao consumidor e é casada com Glenn, um açougueiro de 46 anos, tem uma filha de 22 anos de outro relacionamento e é avó de uma menina de dois anos.
Ela diz que perguntou ao marido se ele queria filhos, apesar de não gostar de ficar grávida, mas disse que eles acabaram não tendo nenhum bebê já que ambos apreciam a liberdade que têm atualmente e a possibilidade de viajar e aproveitar a vida.
"Ser mãe não é só dar à luz, é abrir mão de muita coisa em nome dos filhos. Noites em claro, preocupação... Eu tenho muito respeito pelos casais que decidem fazer a fertilização in vitro", diz ela. Faith diz também ter convencido o marido a doar sêmen. Ele é pai biológico de quatro crianças.
Enquanto no Brasil a doação de óvulos e sêmen só pode ser feita de forma completamente anônima, as leis australianas preveem que os bebês concebidos desta forma têm o direito de saber quem são os pais biológicos e devem receber informações sobre eles ao completar 18 anos de idade.
O objetivo é evitar que eles se casem ou tenham filhos com meios-irmãos sem saber.

Contato
Faith Haugh diz que se encontra pessoalmente com a metade dos filhos gerados com seus óvulos e mantém contato com outros.
"Eu sempre digo aos pais que eles pediram uma doadora e não uma amiga, mas que se eles se sentirem bem em mandar fotos e informações sobre as crianças, para mim é um bônus."
"Eu peço apenas um telefonema quando eles nascem. Eu não me sinto mãe dessas crianças, mas me sinto muito privilegiada em poder receber notícias deles algumas vezes por ano ou encontrá-los esporadicamente", diz Haugh.
A última criança gerada com um de seus óvulos nasceu dois anos atrás, mas aos 41 anos, Haugh diz que não vai mais doar óvulos.
"Eu preciso ser responsável em relação aos riscos relacionados à idade. Mas não consigo virar as costas para esses casais inférteis, então passei a oferecer meus conhecimentos a possíveis doadores e pessoas interessadas em utilizar óvulos doados", conta ela.
"Definitivamente, não é uma experiência para qualquer um. Doar óvulos não é como fazer um tabuleiro de bolo. Mas quando se está munido de informação é mais fácil tomar a decisão certa."

terça-feira, 7 de junho de 2011

Médico defensor da eutanásia morre aos 83 anos nos EUA

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,medico-defensor-da-eutanasia-morre-aos-83-anos-nos-eua,727608,0.htm

'Doutor Morte' reconheceu ter ajudado cerca de 130 pacientes a cometerem suicídio


03 de junho de 2011 | 11h 57


Washington - Jack Kevorkian, o médico americano conhecido como o "Doutor Morte" pela sua firme defesa da eutanásia e por ter ajudado cerca de 130 pessoas a cometerem suicídio, segundo reconhecia ele mesmo, morreu nesta sexta-feira aos 83 anos de idade.
Carlos Osorio/Efe
Carlos Osorio/Efe
Kevorkian estava internado em hospital do Michigan tratando uma pneumonia e uma insuficiência renal
Um porta-voz do hospital Beaumont, em Royal Oak, em Michigan, onde o médico patologista estava internado devido a uma pneumonia e a uma insuficiência renal, confirmou a informação à imprensa.
O "Doutor Morte" conquistou fama nacional nos anos 1990, quando foi acusado em várias ocasiões de assassinato por ter ajudado alguns pacientes terminais a cometerem suicídio.
Para atender esse grupo, desenvolveu um aparelho, que permitia que o paciente injetasse sozinho uma dose letal de potássio e cloreto.
Após vários julgamentos, Kevorkian foi condenado a uma sentença entre 10 e 25 anos de prisão em 1999 por assassinato em segundo grau de Thomas Youk, de 52 anos, um doente de esclerose lateral amiotrófica, uma doença mortal, a quem administrou uma dose de drogas letais.
O médico gravou as imagens desse momento, que foram transmitidas pela televisão pelo programa 60 Minutes, do canal CBS. Kevorkian foi posto em liberdade em junho de 2007 após cumprir oito anos na prisão.
Sua vida foi levada à televisão pela emissora HBO no filme You Don't Know Jack, e Al Pacino, que interpretou o doutor, recebeu um Emmy por seu papel na última edição destes prêmios.
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