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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Alemania introduce un "tercer género" legal para recién nacidos

 Lunes, 19 de agosto de 2013
Tercer género en Alemania
La nueva ley brinda derechos de escogencia de género a bebés hermafroditas.
A partir del 1 de noviembre Alemania ofrecerá a los padres tres opciones para rellenar el certificado de nacimiento de sus bebés: "masculino", "femenino" y "en blanco".
La nueva ley aprobada en mayo, pero dada a conocer sólo hasta ahora, convierte a Alemania en el primer país europeo en oficializar la tercera opción de género.
El cambio en la normativa permite a los padres la posibilidad de dejar en blanco la casilla de género para aquellos bebés nacidos físicamente con ambos sexos, conocidos como bebés hermafroditas.
La nueva legislación brinda la posibilidad de que más adelante, en edad adulta, esas personas con sexo indeterminado puedan escoger si quieren estar bajo la categoría masculina o femenina.
Pero también se ofrece la opción de quedarse bajo la categoría del tercer género o indeterminado y no tener que escoger en ningún momento de su vida entre ninguna de las dos opciones.
En Alemania, algunos medios de prensa están calificando a esta nueva ley como una "revolución legal".
Sin embargo, todavía no hay detalles sobre cómo la nueva ley afectará el uso del género en otros documentos oficiales como los pasaportes, donde hay que escoger entre una "M" y una "F".

Las implicaciones del tercer género

La publicación alemana dedicada al derecho familiar FamRZ ha pedido que esa tercera categoría sea identificada con la letra "X".
La nueva ley ya aprobada se apoya en una decisión de la corte constitucional que establece que mientras una persona "sienta profundamente" que pertenece a un cierto género, tiene también el derecho de escoger cómo se identifica legalmente.
Tercera opción
La nueva ley en Alemania abre una tercera opción además de la masculina y la femenina.
La ley, conocida como del "tercer género", también tendrá un efecto sobre las leyes que conciernen al matrimonio ya que, hasta este momento, en Alemania sólo se pueden casar mujeres con hombres.
Hace seis semanas Australia se convirtió en el primer país del mundo en aprobar una legislación sobre el tercer género, si bien ya desde 2011 las leyes australianas permitían a sus ciudadanos marcar con una "X" la casilla de género en el pasaporte, algo que también puede hacerse en Nueva Zelanda desde 2012.

Libertad para el cambio

Demian McGuinness, corresponsal de la BBC, explica cómo ha sido recibida esta nueva ley en Alemania: "Ha sido vista como un paso adelante en cuanto a los derechos de género".
La normativa también permitirá a los bebés hermafroditas cambiar su género en diferentes momentos de su vida.
"
Es algo lógico pero no es una ley tan progresista como nos gustaría que fuera "
Richard Köhler, vocero del grupo activista Transgender Europe
McGuiness explicó que todavía hay muchos puntos sobre los que no hay claridad total en casos específicos como matrimonios y adopciones.
Un ejemplo de estos casos específicos es qué pasaría si alguien con un sexo indeterminado fuera sentenciado a prisión. ¿A qué tipo de cárcel debería ir?
En todo caso, señala el corresponsal, la nueva legislación se enmarca en una tradición alemana de tolerancia al tratar derechos de género.
"Es algo lógico pero no es una ley tan progresista como nos gustaría que fuera", explicó a la BBC Richard Köhler, del grupo activista Transgender Europe.
Köhler detalló que esta ley se limita a casos donde un doctor tiene que hacer una diagnosis de hermafrodita.
Sin embargo, apunta, la normativa no brinda esta posibilidad de escogencia a personas no entren dentro de ese diagnóstico.
Köhler indicó que lo que grupos como su organización pretenden es provocar un debate para cuestionar si es necesario que una persona tenga que marcar obligatoriamente en una casilla cuál es su género

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CEBID - Centro de Estudos em Biodireito

4 comentários:

  1. A intersexualidade é pessoas nascidas com genitália e/ou características sexuais secundárias que fogem dos padrões socialmente determinados para os sexos feminino ou masculino.
    A reportagem "Alemania introduce un tercer género legal para recién nascidos" explicita um avanço legislativo para os intersexuais, pois oferece aos pais três opções para preencher a certidão de nascimento de seus bebês: masculino, feminino e em branco no caso de intersexualidade. Além disso, essa nova legislação possibilita que na idade adulta as pessoas com sexo indeterminado possam escolher se querem estar na categoria masculino ou feminino.
    Em suma, essa legislação é um avanço da legislação alemã pois aborda o princípio da Liberdade e o da autonomia privada, mas poderia incluir não só os intersexuais na possibilidade de optar pelo sexo "em branco", mas sim à todos os pais que interessarem por tal escolha.

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  2. Embora o avanço desta nova lei esteja em desarmonia com inúmeros procedimentos burocráticos do dia a dia (como o próprio texto cita, no caso de documentos oficiais)e subordinado ao diagnóstico médico, no momento do nascimento, de hermafroditismo, tal legislação tem muitos méritos. Concede, primeiramente, inegável condição de conforto pessoal às pessoas que tenham algum tipo de falta de correspondência previsível entre sexo biológico e sexo psicológico. Esses indivíduos, desde o nascimento, poderão desenvolver-se com um pouco menos de dificuldades sociais, não se submetendo, ao menos, ao constrangimento moral de ter de se apresentar com um sexo que não pertence à sua psique. Por outro lado, diminuirá o número de acessos ao poder judiciário para que delibere a respeito da mudança de sexo civil (como acontece em todo o mundo)e não deixa de abrir caminho para que novas decisões judiciais e legislações posteriores abordem possibilidades mais abrangentes quanto a modificação de tal denominação sexual e mesmo quanto a gama de possibilidades passíveis do uso no sexo "X". No Brasil, se existe legislação a esse respeito e também quanto a cirurgia de transgenitalização, não haveria tanta dissidência jurisprudencial. Há decisões que indeferem esse tipo de cirurgia, considerando-na "mutilação"; há, também, decisões que impedem transsexuais não operados de assumirem civilmente seu gênero psicológico (há , também, as que deferem tais pedidos). Tal situação, sem dúvida, terá chances remotas de se concretizar na Alemanha a partir de agora.

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  3. A Alemanha ao trazer um terceiro gênero oferece, realmente, uma revolução legal, pois, como ocorre no caso do pseudo-hermafrodita, a escolha de qual sexo pertence não deve ser feita de imediato concedendo-o o tempo necessário, bem como que seja feita em qualquer etapa da vida, ou se não houve nenhuma escolha permanecer como gênero indefinido. Portanto trata-se de um avanço no campo legal, de modo a garantir a autonomia privada de escolha ou da não escolha. Mostra-se que o Estado Alemão não está inerte diante das doenças relacionadas ao sexo, assim, esta lei é uma tentativa de acompanhar os problemas que envolvem estes cidadãos, muitas vezes, escondidos e mal resolvidos com o sentimento de pertencimento a um sexo.
    Desta forma, creio que é avanço, sem dívidas, e que seja apenas o precursor de outras leis, as quais abarquem também outros tipos de doenças sexuais, como o transsexualismo. Ao passo que deve ter cuidado para que esse terceiro gênero não seja visto de forma segregatícia, mas uma forma de inclusão e independência destes que sofrem com as doenças sexuais.

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  4. Ao possibilitar o registro de um terceiro sexo, a Alemanha mostra como é gritante a necessidade de se aceitar o transsexualismo, de reconhecer que existem pessoas que não se aceitam no corpo e sexo em que nasceram e que isso é um doença, que assim como todas as outras, carece de cura. Entretanto, tal cura não advém apenas das intervenções cirúrgicas, mas também de uma adaptação da sociedade como um todo e, é claro, do direto para que haja a devida regulamentação no que tange ao nome e os diretos que o novo sexo irá trazer, por exemplo.

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