Primeiro bebê de proveta do Brasil e da América Latina completa 30 anos
Anna Paula Caldeira nasceu por fertilização in vitro em 1984.
Seu nascimento foi um marco para a história da medicina.
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A primeira bebê de proveta do Brasil e da
América Latina completa hoje 30 anos. Anna Paula Caldeira mora em Curitiba, no
Paraná. O nascimento dela foi um marco para a medicina.
O nascimento de Anna Paula, em São José
dos Pinhais, no Paraná, chamou a atenção do Brasil e do mundo. Além, é claro de
despertar a curiosidade de todos na maternidade.
A menina nasceu saudável, com 50
centímetros e 3,5 kg e cresceu sob os holofotes. A saída da maternidade, o
batizado, os aniversários. Tudo foi registrado pela imprensa.
“Sempre muita gente me procurou saber se o
meu desenvolvimento estava normal”, fala Ana Paula Caldeira.
Anna Paula foi o primeiro bebê de proveta
do Brasil e da América Latina. A técnica, criada em 1978, também é chamada de
fertilização in vitro. O óvulo da mulher é fecundado pelo espermatozóide do
homem em laboratório. Depois, o embrião é implantado no útero.
Atualmente é um recurso muito utilizado
por casais com dificuldades para ter filhos. Mas naquela época, o resultado era
uma incógnita. Ilza Maria Caldeira e outras cinco mulheres participaram
do experimento. Aos 36 anos, ela queria ter um filho do segundo marido e foi a
única que conseguiu engravidar.
A mãe de Anna Paula já tinha cinco filhos
quando decidiu encarar o tratamento. Na época, não foi considerada a candidata
ideal para engravidar, porque tinha tido problemas no útero numa gestação
anterior. Mas ela não desistiu. Só quando teve a gravidez confirmada, ficou
sabendo que teria o primeiro bebê de proveta da América Latina.
“É uma história bonita, um marco na
medicina brasileira. As mulheres ficaram felizes de ver que havia
possibilidade, que era um método novo”, fala a mãe de Ana Paula, Ilza Caldeira.
A menina famosa desde criancinha completa
hoje 30 anos. Se tornou nutricionista e pensa em ter filhos e se tiver
dificuldade para engravidar, não tem dúvida - vai recorrer à medicina:
“Algumas famílias questionam o
procedimento é de Deus? É ciência? Quem está no comando não são os médicos.
Muitas mulheres tentam e não conseguem. É uma ferramenta de ajuda”, afirma Anna
Paula.
Nesses 30 anos as técnicas evoluíram, mas
o tratamento continua caro - custa de R$ 10 mil a R$ 20 mil. No Brasil, apenas
nove hospitais fazem "fertilização in vitro" pelo Sistema Único de
Saúde (SUS). Veja abaixo a relação dos hospitais:
- Centro de Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), antigo HMIB, em Brasília, vinculado à Secretaria de Saúde do DF;
- Centro de Referência em Saúde da Mulher – Hospital Pérola Byington, em São Paulo, vinculado à secretaria de saúde do Estado de São Paulo;
- Hospital das Clínicas de São Paulo;
- Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP);
- Hospital das Clínicas da UFMG, de Belo Horizonte (MG);
- Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre (RS);
- Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS);
- Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP, em Recife (PE)
- Maternidade Escola Januário Cicco, em Natal (RN).
- Centro de Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), antigo HMIB, em Brasília, vinculado à Secretaria de Saúde do DF;
- Centro de Referência em Saúde da Mulher – Hospital Pérola Byington, em São Paulo, vinculado à secretaria de saúde do Estado de São Paulo;
- Hospital das Clínicas de São Paulo;
- Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP);
- Hospital das Clínicas da UFMG, de Belo Horizonte (MG);
- Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre (RS);
- Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS);
- Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP, em Recife (PE)
- Maternidade Escola Januário Cicco, em Natal (RN).
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