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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Menina desenvolve obesidade após cirurgia para retirar tumor no cérebro

31/12/2013 06h30 - Atualizado em 31/12/2013 06h30

Menina desenvolve obesidade após cirurgia para retirar tumor no cérebro

Aos 12 anos, Alexis Shapiro pesa 90 quilos e tem diabetes.
Pais fazem campanha para arrecadar dinheiro para cirurgia de estômago.



Alexis Shapiro, de 12 anos, desenvolveu obesidade após ciruria para retirar tumor do cérebro (Foto: Reprodução/ Facebook/ Jennifer Shapiro)Alexis Shapiro, de 12 anos, desenvolveu obesidade hipotalâmica após ciruria para retirar tumor do cérebro (Foto: Reprodução/ Facebook/ Jennifer Shapiro)

A norte-americana Alexis Shapiro, de 12 anos, tem obesidade hipotalâmica, doença que a faz engordar 900 gramas por semana. Há dois anos, no entanto, Alexis tinha peso normal. Ela desenvolveu a doença depois de passar por cirurgia para retirar um tumor em seu cérebro, segundo informações da “NBC News”.
Apesar da boa notícia de que o tumor não era câncer, a menina desenvolveu uma condição rara de fome constante porque o tumor causou dano em seu hipotálamo, "termômetro cerebral" que regula apetite e peso.
Antes de cirurgia para remover tumor no cérebro, Alexis tinha peso normal de criança (Foto: Reprodução/ Facebook/ Jennifer Shapiro)Antes de cirurgia para remover tumor no cérebro,
Alexis tinha peso normal de criança
(Foto: Reprodução/ Facebook/ Jennifer Shapiro)
Desde a cirurgia, Alexis não parou de crescer, mesmo tentando manter uma dieta restrita de 900 a 1.400 calorias por dia e praticando exercícios. Aos 12, ela pesa 90 quilos. “Ela está sempre com fome e não é culpa sua, é seu cérebro e seu corpo dizendo a ela que está faminta”, disse Jennifer Shapiro, mãe da menina, à “NBC News”.
Segundo a mãe, a cada mês Alexis tem que trocar suas roupas para as de um tamanho maior. Ela passou a estudar em casa, por sentir dores constantes, mas também para evitar comentários de outras crianças. Nos últimos três meses, a menina foi hospitalizada por conta de uma infecção nos rins e desenvolveu diabetes do tipo 2.
Os médicos da Alexis dizem que a única possibilidade que pode ajudá-la é uma cirurgia de redução de estômago, que diminuiria seu apetite e aumentaria a saciedade.
No entanto, a companhia de seguro saúde da família, que mora no Texas, disse que só cobriria a operação se Alexis fosse maior de idade ou tivesse alcançado crescimento completo dos ossos. Os médicos afirmam que ninguém realizaria esta cirurgia em uma criança a não ser que os benefícios que ela oferecem superem os riscos.
Desapontados, os pais de Alexis lançaram uma campanha na internet para arrecadar US$ 50 mil para as despesas médicas. Eles conseguiram adeptos suficientes para ultrapassar a meta financeira e realizar a cirurgia.


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CEBID - Centro de Estudos em Biodireito

Um comentário:

  1. Alexis Shapiro possui 12 anos de idade e sofreu com dois grandes problemas de saúde em sua vida: tumor cerebral e obesidade hipotalâmica .
    Embora, a satisfatória informação de que o presente tumor não era um câncer, a criança desenvolveu uma condição rara de fome constante, devido a afetação da doença no hipotálamo que regula o apetite e o peso. Sendo assim, a jovem norte americana necessitaria de uma nova intervenção cirúrgica , especificamente redução de estômago, para retomar seu peso, sua vida social e amenizar o problema de saúde .
    No entanto, a seguradora do Estado do Texas responsável pela família de Alexis Shapiro, no âmbito de gastos médicos, se negou a arcar com as despesas da família para a realização da intervenção, alegando ser menor de idade e e ainda obter incompleto desenvolvimento ósseo.
    Analisando juridicamente a primeira argumentação da seguradora, pode-se invalida-la por meio da seguinte justificativa: a criança estará sendo devidamente representada, ela e seus interesses, por meio dos pais e tendo o Estado Democrático de Direito a necessidade de assegurar os direitos sociais, nesse caso restringindo-se a saúde, presentes no art. 6º, C.F./88 , também há como realizar uma conexão com o princípio da Dignidade Humana. Pois, a menina tem de trocar constantemente suas roupas para um tamanho maior e passou a estudar em casa, assim privando-se da convivência com as outras crianças, devido ao possível bullying.

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