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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Menina com paralisia cerebral vira modelo de loja no Reino Unido

Fonte: www.g1.globo.com

07/11/2013 16h26 - Atualizado em 07/11/2013 18h20

Menina com paralisia cerebral vira modelo de loja no Reino Unido

Criança de 7 anos participou de campanha para linha infantil.
Holly Greenhow usa cadeira de rodas e tem dificuldades na fala.


Holly Greenhow em foto feita para campanha de loja no Reino Unido (Foto: Geoff Robinson)Holly Greenhow em foto feita para campanha de loja no Reino Unido (Foto: Geoff Robinson)

Uma menina de 7 anos que sofre de um tipo de paralisia cerebral se tornou a nova garota propaganda de uma marca de roupas no Reino Unido.
Holly Greenhow enfrenta dificuldades em quase todas as suas atividades diárias, desde falar até sentar, mas isso não a impediu de ser escolhida pela marca, segundo o jornal britânico “Daily Mail”.
Holly é de Cambridgeshire. Sua paralisia cerebral foi causada por uma prolongada falta de oxigênio durante seu nascimento.

Holly é incapaz de andar e só pode falar usando um computador  (Foto: Geoff Robinson)Holly é incapaz de andar e só pode falar usando um computador (Foto: Geoff Robinson)
A menina foi escolhida para fazer a propaganda da linha infantil da marca Boden após ter participado de um teste este ano. Na ocasião, ela se saiu muito bem em frente às câmeras.
Após ser escolhida, ela passou um dia em Londres fotografando com as roupas da marca, e agora pode ser vista em uma campanha publicitária na internet.

Fiona, 42, mãe de Holly Greenhow (Foto: Geoff Robinson)
Fiona, 42, mãe de Holly Greenhow

(Foto: Geoff Robinson)

“Holly tem um lindo sorriso, e ser modelo não significa apenas ser perfeito, então pensamos: 'por que ela não pode ser considerada?’”, diz a mãe da menina, Fiona, de 42 anos.
“Há várias coisas que ela não pode e nunca poderá fazer, então foi muito bom para ela ter esta experiência. Esperamos que isso ajude a melhorar a imagem das crianças com deficiência e também abra os olhos das pessoas para o fato de que há muitas crianças que não são perfeitas.”
A paralisia que atinge Holly afeta seus movimentos, seu equilíbrio e sua fala.

Ela usa uma cadeira de rodas para se locomover e recentemente começou a se comunicar utilizando um sistema computadorizado operado por seus olhos – similar ao utilizado pelo físico Stephen Hawking.
Mesmo com as limitações, a menina sempre gostou de escolher suas próprias roupas.  A família espera que ela tenha mais oportunidades semelhantes e participe de outras campanhas.

Holly Greenhow ao lado de outras crianças modelos (Foto: Geoff Robinson)Holly Greenhow ao lado de outras crianças modelos (Foto: Geoff Robinson)

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2 comentários:

  1. O caso de Holly Greenhow nos narra a história de uma criança com limitações físicas e cerebrais, devido à falta de oxigenação durante sua concepção que gerou-lhe a paralisia cerebral. Entretanto, esse enfado não a impediu de ser modelo propaganda da linha infantil da marca "Boden", em que auxiliou melhorar a imagem das crianças com deficiência, também atinar as outras pessoas de que há diferenças entre as crianças e que não há perfeição humana.
    Sendo assim, essa jovem inglesa deve ser encarada sob a situação de um indivíduo de limitações físicas, que inseridas no ordenamento jurídico brasileiro seriam consideradas como pessoas absolutamente incapazes juridicamente ( art. 3º, I e II, CC/02), e inclusive pelo motivo da pouca idade,7 anos. Mas, deve-se ser respaldados, pelo Estado, e executados, por meio dos pais ou responsáveis, os direitos fundamentais como o princípio da cidadania, da dignidade da pessoa humana, da propriedade do exercício da imagem e autonomia privada(respectivamente positivadas na Constituição Federal: art.1º, II; art.1º, III; art.5º,X; art. 5º caput).

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  2. A paralisia cerebral, também conhecida por encefalopatia crônica não progressiva, é provocada pela ausência de oxigênio que afeta algumas regiões do cerebro e compromete o complexo muscular e alguns movimentos corporais. Esse distúrbio não pode ser confundido com ausência de discernimento, pois, em muitos os casos, a pessoa tem o desenvolvimento intelectual dentro dos parâmetros da normalidade. No referido texto, mostra-se claro que a jovem Holly Greenhow é capaz de manifestar a sua vontade e seria um equívoco expô- la publicamente sem o seu consentimento. Não é evidenciado no artigo se a exposição de sua imagem foi ou não decidida pela vontade da jovem que, na hipótese de ser brasileira e não consentir com a divulgação da própria imagem, poderia ser submetida a uma interpretação equivocada do artigo 3º do código civil, que considera que todos os diagnosticados com paralisia cerebral sejam absolutamente incapazes de exercer todos os atos da vida civil. Isso ocorre devido à insuficiência do sistema jurídico brasileiro em assegurar uma realidade mais adequada aos que sofrem distúrbio mental, pois, ainda não é observada toda a complexidade que envolve os casos de saúde mental.

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