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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Síndrome faz menina de 5 anos ter apetite 'incontrolável'


29/04/2013 15h28 - Atualizado em 29/04/2013 15h31

Síndrome faz menina de 5 anos ter apetite 'incontrolável'


Ava Carvey vive sob dieta rígida por possuir síndrome de Prader-Willi.

Família inglesa restringe entrada de garota na cozinha da casa.

Da Caters

A menina Ava Carvey, de 5 anos, sofre de síndrome de Prader-Willis (Foto: Caters)A menina inglesa Ava Carvey, de 5 anos, sofre da síndrome de Prader-Willi (Foto: Caters)
Uma menina inglesa de cinco anos de idade segue uma dieta de baixas calorias e está sob vigilância permanente dos pais por possuir um distúrbio raro, que faz com que ela tenha um apetite "incontrolável": a síndrome de Prader-Willi. Se não for monitorada, a doença pode fazer com que ela coma até a morte, segundo a Caters.
Marika, de 35 anos, nunca deixa os irmãos de Ava comerem na frente da garota, para evitar que ela tente pegar a comida deles. "Obesidade é um problema comum em crianças com essa síndrome. Então, ao invés de biscoitos e doces, nós damos passas para ela como sobremesa", disse a mãe à Caters.A cozinha da casa de Ava Carvey possui grades e a entrada dela ao ambiente é restrita, afirmou a mãe da garota, Marika Carvey, à agência de notícias. A menina foi diagnosticada com a síndrome quando completou nove semanas de vida.
A síndrome é genética e costuma causar baixa estatura, fraqueza muscular e apetite excessivo, o que pode levar ao peso exagerado. "Eu nunca dei ovos de Páscoa para ela [Ava]. Em seu aniversário, ela ganha gelatina ao invés de bolo", ressaltou a mãe, Marika.
Outra característica da doença é que seus portadores não costumam gastar energia tão rápido quanto outras pessoas, aponta a agência de notícias. "Ava está começando a entender que a Prader-Willi faz com que ela sinta fome, mas não a impede de comer [quando precisa]. Então ela está progredindo bem", afirmou a mãe, em entrevista.
Cuidados
A família toma certos cuidados para evitar que Ava Carvey fique exposta à comida, sob o risco de ela "surtar" por não poder se alimentar. "Ela já teve alguns ataques, especialmente quando há comida e ela não pode pegar. Mas a maior parte do tempo ela é uma menina bem alegre e feliz", conta a mãe.
Os pais pedem que garçons em restaurantes deem a ela porções menores que para os demais membros da família, e assim que todos acabam de comer, eles saem rapidamente do local. "Se ela nota quais são os alimentos que outras pessoas estão comendo [em outras mesas], ela começa a ficar fora de si - e às vezes tenta comer sobras", pondera Marika.

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