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quarta-feira, 25 de março de 2015

Família se revolta após hospital desligar aparelhos de idosa com morte cerebral



19/3/2015 às 00h21

Família se revolta após hospital desligar aparelhos de idosa com morte cerebral

Parentes e amigos contestam laudo médico do HGE


A Sesab (Secretaria de Saúde do estado da Bahia) confirmou a
morte cerebral da paciente e afirmou que mesmo havendo base jurídica do
Conselho  Federal de Medicina, que afirma
ser legal a suspensão dos procedimentos terapêuticos  quando determinada a morte cerebral, os profissionais
de saúde da unidade, após comunicar o fato a família, buscam um entendimento
para suspender os meios artificiais de sustentação das funções vegetativas, que
são os aparelhos que mantém os outros órgãos da paciente funcionando


Uma família está revoltada com o desligamento dos aparelhos que matinha Maria Dionízia Bispo dos Santos, 60 anos, viva e contesta o laudo médico do HGE (Hospital Geral do Estado), na capital baiana. A aposentada foi internada na unidade médica com AVC (Acidente Vascular Cerebral). Uma semana depois, o coordenador do hospital decidiu desligar os aparelhos da paciente alegando morte cerebral

A Sesab (Secretaria de Saúde do estado da Bahia) confirmou a morte cerebral da paciente e afirmou que mesmo havendo base jurídica do Conselho  Federal de Medicina, que afirma ser legal a suspensão dos procedimentos terapêuticos  quando determinada a morte cerebral, os profissionais de saúde da unidade, após comunicar o fato a família, buscam um entendimento para suspender os meios artificiais de sustentação das funções vegetativas, que são os aparelhos que mantém os outros órgãos da paciente funcionando.
A notícia do desligamento dos aparelhos causou revolta na funcionária pública, que é amiga da família. Ela disse que conversou com o coordenador médico e ele afirmou que a aposentada apresentava morte cerebral, mas segundo a amiga contesta o laudo
- Eu refutei e refuto. Ela apresenta sinais vitais nítidos, inequívocos.
A neta da aposentada afirmou que a avó não estava morta e que ela estava ouvindo.
Já Manuela Brandão, nora da paciente, conta que pediu para a equipe esperar o marido da mulher e os filhos chegarem:

— Ele disse que não, que tinha que desligar os aparelhos.






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