Escolas do Reino Unido causam polêmica ao rotular crianças de 4 anos como transexuais
Agência de educação elogia ensino sobre diversidade, mas há quem seja contra
Escolas do Reino Unido estão rotulando crianças a partir dos 4 anos como transexuais só porque querem se vestir como o sexo oposto. Segundo o site inglês DailyMail,
meninos que gostam de usar vestidos ou tutus estão sendo incentivados a
expressar-se em um ambiente de “gênero neutro” na sala de aula.
E, enquanto os pais se perguntam como qualquer escola pode fazer tal julgamento sobre uma criança tão pequena, a Ofsted, agência de educação do Reino Unido, parece não ter nenhum questionamento sobre o assunto e elogia a atitude das instituições de ensino onde “alunos transexuais são levados a sério”.
Uma dos alunos dessas escolas, para crianças de 4 a 7 anos de
idade, foi aplaudido por seu excelente trabalho para “crianças que são
ou podem ser transexuais”.
“A escola reconhece que um menino pode preferir a ser conhecido como uma menina, mas que quer se vestir e ser como um menino”, disse um comunicado da agência.
A instituição, não identificada, onde um quarto dos alunos em sala de aula tem pais do mesmo sexo ou familiares próximos em relações ao mesmo sexo, também atua como um apoio para alunos transexuais de outras escolas, aceitando-os em clubes depois das aulas.
Em um segundo colégio para alunos de até 11 anos, as crianças são incentivadas a se comportar de uma maneira não estereotipada de gênero. Meninos se vestem como com roupas de meninas que ficam em uma caixa ali mesmo, no colégio, e são autorizados a usar fita no cabelo.
Em meio aos elogios, o relatório da agência de educação disse ainda que “um menino entre 5 e 6 anos, às vezes, veste um tutu o dia todo sem qualquer tipo de comentário das outras crianças. Os alunos estão confiantes para falar sobre o que gostam de fazer - os meninos, por exemplo, se preferem ficar na torcida a jogar futebol.
“O coral da escola e o clube de costura possuem tantas meninas quanto os times de futebol”, afirma a agência.
As escolas com portas abertas para alunos transexuais estão entre as nove principais instituições de ensino de destaque da lista da Ofsted, porque resolveram com sucesso prejuízos consequentes de bullying.
Tais colégios foram elogiados por combater o bullying no ambiente escolar. De acordo com a agência de educação, essas escolas tinham ajudado a eliminar xingamentos e criado um ambiente de inclusão nas aulas.
No entanto, alguns pontos do relatório foram polêmicos, já que há controvérsia sobre quando as crianças têm idade suficiente para decidir se são transexuais ou não. Estudos sugerem que a maioria que acha ser transexual na infância muda de ideia quando chega na adolescência.
Em uma série de recomendações para combater o assédio moral, a agência de educação enviou um comunicado às escolas para reprimir o uso de linguagem depreciativa pelos alunos.
“O xingamento nas escolas foi muitas vezes encarado por professores e inspetores como brincadeira infantil e esses profissionais nunca foram conscientes das consequências de seu uso. Para alguns, até mesmo os termos racistas eram vistos como aceitáveis entre amigos”, disse o relatório.
Para a Ofsted, poucas escolas tiveram uma posição clara sobre o uso da linguagem e o limite entre a brincadeira e comportamentos que ferem ou ameaçam. Para isso, as aulas de educação pessoal, social e de saúde devem ensinar sistematicamente sobre todos os aspectos das diferenças individuais e da diversidade, incluindo aqueles relacionados à aparência, religião, raça, gênero, sexualidade, deficiência e capacidade.
“A escola reconhece que um menino pode preferir a ser conhecido como uma menina, mas que quer se vestir e ser como um menino”, disse um comunicado da agência.
A instituição, não identificada, onde um quarto dos alunos em sala de aula tem pais do mesmo sexo ou familiares próximos em relações ao mesmo sexo, também atua como um apoio para alunos transexuais de outras escolas, aceitando-os em clubes depois das aulas.
Em um segundo colégio para alunos de até 11 anos, as crianças são incentivadas a se comportar de uma maneira não estereotipada de gênero. Meninos se vestem como com roupas de meninas que ficam em uma caixa ali mesmo, no colégio, e são autorizados a usar fita no cabelo.
Em meio aos elogios, o relatório da agência de educação disse ainda que “um menino entre 5 e 6 anos, às vezes, veste um tutu o dia todo sem qualquer tipo de comentário das outras crianças. Os alunos estão confiantes para falar sobre o que gostam de fazer - os meninos, por exemplo, se preferem ficar na torcida a jogar futebol.
“O coral da escola e o clube de costura possuem tantas meninas quanto os times de futebol”, afirma a agência.
As escolas com portas abertas para alunos transexuais estão entre as nove principais instituições de ensino de destaque da lista da Ofsted, porque resolveram com sucesso prejuízos consequentes de bullying.
Tais colégios foram elogiados por combater o bullying no ambiente escolar. De acordo com a agência de educação, essas escolas tinham ajudado a eliminar xingamentos e criado um ambiente de inclusão nas aulas.
No entanto, alguns pontos do relatório foram polêmicos, já que há controvérsia sobre quando as crianças têm idade suficiente para decidir se são transexuais ou não. Estudos sugerem que a maioria que acha ser transexual na infância muda de ideia quando chega na adolescência.
Em uma série de recomendações para combater o assédio moral, a agência de educação enviou um comunicado às escolas para reprimir o uso de linguagem depreciativa pelos alunos.
“O xingamento nas escolas foi muitas vezes encarado por professores e inspetores como brincadeira infantil e esses profissionais nunca foram conscientes das consequências de seu uso. Para alguns, até mesmo os termos racistas eram vistos como aceitáveis entre amigos”, disse o relatório.
Para a Ofsted, poucas escolas tiveram uma posição clara sobre o uso da linguagem e o limite entre a brincadeira e comportamentos que ferem ou ameaçam. Para isso, as aulas de educação pessoal, social e de saúde devem ensinar sistematicamente sobre todos os aspectos das diferenças individuais e da diversidade, incluindo aqueles relacionados à aparência, religião, raça, gênero, sexualidade, deficiência e capacidade.
As escolas devem considerar o aprendizado da diversidade em suas aulas, por exemplo, ensinando o artista Grayson Perry em aulas de arte, orienta a agência.
Como parte do estudo, a Ofsted visitou 37 primárias e 19 escolas secundárias e questionou 1.357 alunos. Quase metade das crianças pesquisadas disse ter sido assediada em sua escola atual.
As vítimas foram escolhidas por uma série de razões, incluindo a “ser inteligente”, "elegante" ou “muito alto” ou “muito baixo”. Outras constatações também foram apresentadas pelas pesquisa, como a importância das atitudes dos pais, que, muitas vezes, dificulta as tentativas das escolas para promover uma cultura anti-bullying.
Em um colégio, por exemplo, o respeito, foco das estratégias para promover um comportamento positivo, foi prejudicado por alunos que observaram que o comportamento praticado em casa era diferente do ensinado na escola.
Para Susan Gregory, diretora de educação e assistência da Ofsted, “as escolas devem desenvolver uma cultura positiva para que todos os alunos aprendam em um ambiente feliz e seguro”.
"Os professores devem receber um treinamento correto e o apoio necessário para educar os alunos sobre diversidade sexual e os efeitos do bullying”, afirma ela.
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CEBID - Centro de Estudos em Biodireito
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