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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Mãe solteira com câncer terminal busca na Justiça ajuda para suicídio assistido

26/05/15 09:13 

A americana Christy O'Donnell, de 46 anos, ao lado da filha única Bailey, de 20 anos: ela tem câncer e deseja morrer sem dor
A americana Christy O'Donnell, de 46 anos, ao lado da filha única Bailey, de 20 anos: ela tem câncer e deseja morrer sem dor Foto: Reprodução/ You Tube
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Uma norte-americana está lutando na Justiça pelo direito de morrer quando estiver pronta, e aderiu a campanha para tornar a eutanásia assistida uma prática legal no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Christy O'Donnell, de 46 anos, tem uma filha única, Bailey Donorovich, de 20 anos, e foi diagnosticada com câncer no pulmão em estágio 4 em junho do ano passado. Apesar da quimioterapia severa, as células cancerosas se espalharam para seu cérebro.
Segundo a rede de TV “CBS”, a ex-policial é uma das pacientes terminais que entraram com uma ação judicial questionando uma lei que torna crime “ajudar, aconselhar ou encorajar outra a cometer suicídio”. Eles argumentam que a legislação não deve ser aplicada aos médicos que cuidam de doentes terminais.
Christy com a filha Bailey
Christy com a filha Bailey Foto: Reprodução/ You tube/ Compassion & Choices
Christy O'Donnell contou sua história ao lado da filha, num vídeo da campanha Compassion & Choices (Compaixão e Escolhas), grupo de defesa que ajudou também a americana Brittany Maynard, que tinha câncer do cérebro e conseguiu o direto de realizar um suicídio assistido no fim do ano passado, no estado de Oregon.
Christy O'Donnell, de 46 anos, é uma ex-policial
Christy O'Donnell, de 46 anos, é uma ex-policial Foto: Reprodução/ You tube/ Compassion & Choices
Na gravação, Christy diz que é provável que ela morra de câncer no pulmão. E também destaca que não tem medo da morte, mas da dor. “Não ter medo de morrer não é a mesma coisa que querer morrer. Eu não quero morrer”, justifica. Christy assegura que não quer sentir dor, e deseja ter o direito legal de usar drogas letais quando estiver pronta. “Eu deveria conseguir uma prescrição para ter paz e não pensar nisso até o dia em que eu esteja pronta para morrer”, explica na gravação.
Numa entrevista exclusiva à revista “People”, a ex-policial disse que “está pedindo aos tribunais de intervenção que emitam uma ordem para que o médico possa, legalmente, prescrever uma medicação para que ela não tenha que morrer dolorosamente. “De modo que eu não precise gastar cada momento antes de eu morrer com medo e preocupada com a forma dolorosa como vou morrer”, explicou.
Atualmente, segundo a “CBS”, cinco estados americanos já têm leis que permitem o suicídio assistido: Oregon, Washington, Montana, Vermont e Novo México.




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