Acesse o nosso site: www.cebid.com.br

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Médicos e pacientes pedem 'suicídio assistido' legalizado em Nova York

Agencia EFE
04/02/2015 19h34 - Atualizado em 04/02/2015 19h34

Médicos e pacientes pedem 'suicídio assistido' legalizado em Nova York

Processo foi movido na Suprema Corte de Nova York.
Suicídio assistido é legalizado em apenas cinco estados norte-americanos.

Um grupo de médicos, uma enfermeira e quatro pacientes foram a um tribunal de Nova York nesta quarta-feira (4) para pedir a legalização do "suicídio assistido" no estado, conforme publicou a imprensa local.

Kathryn Tucker, uma das advogadas que representa os autores da solicitação, disse após apresentar o processo à Corte Suprema de Nova York que alguns doentes vivem um processo terminal que consideram "insuportável". Na denúncia, é pedido às autoridades que ponham fim às barreiras legais entre médicos e paciente que impedem as pessoas já sem esperanças de conseguir uma morte "digna e pacífica" e por decisão própria.
"Ninguém nunca sabe quando é o momento de tomar uma decisão como essa, mas saber que você tem outra opção não significa que vá usá-la", declarou ao jornal "The New York Times" Sara Myers, uma das litigantes que tem esclerose lateral amiotrófica, a mesma doença que originou, no ano passado, o famoso "desafio do balde de gelo".
Com a ação, o grupo quer que deixe de ser crime provocar ou ajudar a uma pessoa a cometer um suicídio no caso dos médicos prescrevem uma dose altíssima de medicamentos a doentes terminais e mentalmente conscientes que assim o solicitam.
O "suicídio assistido" por um médico é legalizado apenas em cinco dos 50 estados americanos: Washington, Montana, Novo México, Oregon e Vermont. Nova York só permite o procedimento em algumas circunstâncias, como quando o médico retira o suporte vital de um paciente.
Timothy Quill, chefe da unidade de cuidados paliativos do Centro Médico da Universidade de Rochester, lembrou o recente caso de um paciente com câncer que por conta da doença tinha esfacelamento dos ossos e de maneira consciente deixou de comer e beber.
"Levou dez dias até morrer (...) e é preciso ser incrivelmente disciplinado para poder fazer isso", disse o médico, que também faz parte da denúncia e que é um dos pioneiros do movimento a favor de uma morte digna.
Para além da Justiça, um senador do estado está buscando apoio para apresentar uma proposta de lei na cidade de Albany que permita aos médicos receitar uma dose letal de medicamentos a pacientes terminais, lembrou o "The New York Times".












----------------------------------------------------------------------------------------
CEBID - Centro de Estudos em Biodireito

Nenhum comentário:

Postar um comentário