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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Coração impresso em 3D 'salva' menina de 2 anos com problema cardíaco

27/01/2015 15h29 - Atualizado em 27/01/2015 15h29

Coração impresso em 3D 'salva' menina de 2 anos com problema cardíaco

Mina nasceu com um buraco entre duas cavidades do coração; órgão desenhado com base em fotos serviu de modelo para orientar cirurgião.



Mina tem dois anos e teve de passar por cirurgia para corrigir problema no coração  (Foto: BBC)Mina tem dois anos e teve de passar por cirurgia para corrigir problema no coração (Foto: BBC)

Quando Mina nasceu, os médicos disseram que ela tinha apenas 50% de chance de sobreviver. A garota britânica, hoje com dois anos, foi diagnosticada com uma doença grave no coração ainda antes de vir ao mundo e, após seu nascimento, sofria com o cansaço excessivo – resultado de um coração que não funcionava 100%.
Mina tinha um buraco entre duas cavidades de seu coração e precisava passar por uma operação para corrigir o problema. A cirurgia, no entanto, era bastante delicada e o uso de um coração impresso em 3D foi fundamental para o seu sucesso.
Com fotos reais do órgão de Mina, o médico Tariq Hussain conseguiu reproduzir um coração artificial muito parecido usando softwares modernos no computador.
Coração impresso em 3D ajudou médicos na hora da cirurgia de Mina  (Foto: BBC)Coração impresso em 3D ajudou médicos na hora da cirurgia de Mina (Foto: BBC)
"Médicos de Manchester fizeram um trabalho excelente e conseguiram tirar fotos do coração de Mina. Eu segmentei o material e o deixei nesse formato especial usando um software especial que nos permitia imprimir o novo 'coração'. E aí eu poderia mostrá-lo para o cirurgião", explicou Hussain à BBC.
Tariq Hussain conseguiu "desenhar" o problema do coração de Mina com detalhes minuciosos do que precisava ser corrigido.
Com uma impressora 3D, os médicos imprimiram o coração "fabricado" no computador e puderam ter uma reprodução fiel do órgão de Mina para auxiliar os médicos na hora da cirurgia.
"Dá para ver o buraco que ele tinha que consertar. E quando o cirurgião está com isso na mão, ele consegue analisar e ver exatamente o que tem que fazer e tem mais confiança para a cirurgia. Ele pensa: 'eu sei o que é, sei o que estou procurando e realmente, eu consigo fazer isso'", prosseguiu o médico.
Hoje, Mina está bem melhor e já não sente os mesmos sintomas que a atrapalhavam antes.



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