(25.09.12)
Uma menina de dois anos, cujos pais estão presos sob a acusação de maus-tratos, morreu na sexta-feira (21) depois que a Suprema Corte do Canadá decidiu não intervir para impedir que os médicos retirassem o respirador artificial que mantinha criança viva.
O hospital infantil da cidade de Edmonton, onde a menina conhecida como Baby M estava internada, informou que a morte da criança foi confirmada pouco depois do respirador artificial ser removido.
Os pais da menina, que inicialmente foram detidos por agressão e maus-tratos, tinham solicitado, na véspera, ao Supremo Tribunal do Canadá que suspendesse a ordem de um juiz de Alberta de retirar o respirador que mantinha a menina com vida.
Pai e mãe argumentaram serem "devotos muçulmanos e carinhosos genitores, resultando-nos impensável aceitar que se limite ou retire o tratamento médico".
Em maio deste ano, uma equipe de emergência encontrou Baby M na casa de seus pais com uma parada cardíaca. Após ter ficado quase 40 minutos com o coração parado, os médicos conseguiram ressuscitar a criança, mas não puderam evitar que ela ficasse com graves lesões cerebrais.
A decisão da corte canadense dispôs que "o objetivo de manter o respirador e submeter à menina a outros tratamentos invasivos é dar continuidade a uma vida que não apresenta nenhum benefício para ela, já que não havia nenhuma hipótese da criança se recuperar das graves lesões".
A polícia assinalou que "a morte da menina também acarretará uma acusação de assassinato".
O hospital infantil da cidade de Edmonton, onde a menina conhecida como Baby M estava internada, informou que a morte da criança foi confirmada pouco depois do respirador artificial ser removido.
Os pais da menina, que inicialmente foram detidos por agressão e maus-tratos, tinham solicitado, na véspera, ao Supremo Tribunal do Canadá que suspendesse a ordem de um juiz de Alberta de retirar o respirador que mantinha a menina com vida.
Pai e mãe argumentaram serem "devotos muçulmanos e carinhosos genitores, resultando-nos impensável aceitar que se limite ou retire o tratamento médico".
Em maio deste ano, uma equipe de emergência encontrou Baby M na casa de seus pais com uma parada cardíaca. Após ter ficado quase 40 minutos com o coração parado, os médicos conseguiram ressuscitar a criança, mas não puderam evitar que ela ficasse com graves lesões cerebrais.
A decisão da corte canadense dispôs que "o objetivo de manter o respirador e submeter à menina a outros tratamentos invasivos é dar continuidade a uma vida que não apresenta nenhum benefício para ela, já que não havia nenhuma hipótese da criança se recuperar das graves lesões".
A polícia assinalou que "a morte da menina também acarretará uma acusação de assassinato".
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CEBID - Centro de Estudos em Biodireito
Penso que neste caso o Estado deveria intervir sim para evitar a morte da criança. Ainda que ela não viesse a se recuperar das graves lesões, poderia continuar vivendo, mesmo diante das dificuldades. Temos exemplos de tantas pessoas que vivem bem hoje com deficiências físicas ou mentais, que trazem alegria para todos a sua volta.
ResponderExcluirSou contra a decisão desta corte canadense! Agiu mal o juiz ao deixar que uma vida se fosse.