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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Is unbearable pain still a reason for euthanasia?




“Growing old isn’t so bad when you consider the alternative,” used to be a joke. But for supporters of legalised euthanasia, the alternative looks better than growing old. Some recent research shows that there is some confusion about the aims of the movement.
In the July 5 issue of JAMA, Ezekiel Emmanuel and colleagues compiled an overview of euthanasia and assisted suicide in the United States, Europe and Canada. They painted a fairly optimistic picture: euthanasia and assisted suicide are relatively rare, involve mainly patients with cancer, and involve very little abuse. However, one of their main conclusion was that more research was needed on some key issues.
What was clear, however, was that unmanageable pain was not the main issue for people who wanted to die. “Pain is not the main motivation for [physician-assisted suicide]. Typically, less than 33% of patients experience inadequate pain control. The dominant motives are loss of autonomy and dignity and being less able to enjoy life’s activities.”
So the problem faced by supporters of legalization is how to sell euthanasia to the public if pain is no longer a major problem. The Economist, an avowed supporter, this week highlights a possible answer in JAMA Internal Medicine. Four doctors from the University of Pennsylvania investigate a “new metric” which they call “States Worse Than Death”. It found that around half of the 180 patients in their study thought that bowel and bladder incontinence, relying on a respirator, inability to get out of bed, and being confused all the time were states worse than death.
The authors conclude that providing more medical care may actually make matters worse by prolonging a life that has become worse than death. They have essentially recucled the “loss of autonomy and dignity and being less able to enjoy life’s activities”argument, but now  it sounds far closer to the argument about uncontrolled pain. 


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Doença misteriosa faz menino de 4 anos parecer idoso em Bangladesh

France Presse
10/08/2016 14h56 - Atualizado em 10/08/2016 14h56

Doença misteriosa faz menino de 4 anos parecer idoso em Bangladesh

Médicos aceitaram tratá-lo de graça em hospital de Daca, capital do país.
Bengalês tem problemas cardíacos, de audição e de vista.

Da AFP

Menino de Bangladesh sofre de uma misteriosa doença que o faz parecer um velho  (Foto: STR / AFP)Menino de Bangladesh sofre de uma misteriosa doença que o faz parecer um velho (Foto: STR / AFP)








Com 4 anos, um menino bengalês se parece com um idoso devido a uma estranha doença. Ele foi hospitalizado em Daca para se submeter a exames, anunciaram os médicos e sua família.
Os médicos do hospital universitário de Daca aceitaram tentar diagnosticar a doença e tratar gratuitamente Bayezid Shikdar, cujos pais são agricultores.
O garoto nasceu com um excesso de pele, que pende de seus membros e de seu rosto, o que lhe confere uma imagem de mais velho. Também sofre de problemas cardíacos, de audição e de vista.
A família consultou muitos médicos, mas nenhum conseguiu saber de que doença se trata, explicou nesta semana o pai, Lablu Shikdar, no hospital de Daca.
"Vendemos nosso terreno para que (o menino) seja tratado nos hospitais locais. Nós o levamos a curandeiros, tentamos tratamentos com plantas naturais, mas nada mudou. Este hospital é nossa última esperança", explicou à AFP.
"Esperamos que possa se parecer com todas as outras crianças", contou esperançoso.
Vários médicos consultados citaram a progéria, uma doença genética que apresenta um envelhecimento brusco, pouco tempo depois do nascimento.
Menino foi admitido ao hospital para testes e tentar diagnóstico da doença (Foto: STR / AFP)Menino foi admitido ao hospital para testes e tentar diagnóstico da doença (Foto: STR / AFP)












Esta doença inspirou o filme "O curioso caso de Benjamin Button", no qual Brad Pitt interpretava um homem que nascia velho e rejuvenescia com o tempo.
Os médicos do hospital de Daca se mostraram, no entanto, prudentes e consideraram que novos exames eram necessários.
Em caso de progéria, "o processo de envelhecimento se acelera com o tempo", explicou Abul Kalam, chefe da unidade de cirurgia reparadora.
"Mas segundo os pais de Bayezid, o envelhecimento do menino parou recentemente, mostrando sinais de melhora", acrescentou.
Segundo a equipe médica do hospital, a doença também pode estar relacionada à consanguinidade. Nas zonas rurais de Bangladesh são frequentes os casamentos entre membros de uma mesma família.
Para sua mãe, Jatin, Bayezid é um menino como os demais.
"Joga futebol e pique-esconde com seus primos. É um menino com muito talento. Às vezes pega livros e quer ir à escola, embora seja muito jovem", declarou à AFP.
Neste mesmo hospital foi tratado recentemente um bengalês de 26 anos apelidado de "homem-árvore" por suas impressionantes verrugas nas mãos e nos pés.
Processo de envelhecimento se acelera com o tempo, dizem médicos (Foto: STR / AFP)Processo de envelhecimento se acelera com o tempo, dizem médicos (Foto: STR / AFP)






























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A mulher que vive com um rim de 100 anos doado pela sua mãe

BBC
16/08/2016 08h20 - Atualizado em 16/08/2016 08h20

A mulher que vive com um rim de 100 anos doado pela sua mãe

Sue Westhead tinha 25 anos quando foi diagnosticada com insuficiência renal e recebeu um rim doado por sua mãe.

Da BBC

 Sue Westhead tem 68 anos mas seu rim - doado por sua mãe - completará 101 anos (Foto: Sue Westhead)Sue Westhead tem 68 anos mas seu rim - doado por sua mãe - completará 101 anos (Foto: Sue Westhead)










Westhead tinha 25 anos quando foi diagnosticada com insuficiência renal. O ano era 1973.
A única maneira dela sobreviver era receber transplante de rim. Sua mãe, que então tinha 57 anos, foi a doadora.
Hoje Sue tem 68 anos. Ela vive no condado de Durham, no norte da Inglaterra.
A britânica desafiou todas as previsões médicas sobre a duração do órgão e sobre a vida que teria que levar após o transplante.
O rim doado por sua mãe tem 100 anos e Sue diz acreditar que essa longevidade "se deve aos bons genes da minha mãe".
Longevidade
Desde o transplante de rim, Sue Westhead toma 20 comprimidos diários (Foto: Sue Westhead)Desde o transplante de rim, Sue Westhead toma 20 comprimidos diários (Foto: Sue Westhead)









Quando recebeu o diagnóstico, Sue tinha apenas 10% das funções renais.
"Eu quase não podia caminhar, tinha uma cor de pele diferente: estava amarela. De imediato recuperei uma cor rosada", disse a mulher.
"Naquela época eu estava muito assustada, especialmente quando continuava viva na sala do hospital onde as pessoas estavam morrendo".
"Minha mãe literalmente me deu a vida porque (sem o rim) eu não teria podido viver muito tempo", disse.

TRANSPLANTES DE RIM
- Nos Estados Unidos, mais de 93 mil pessoas estão na lista de espera para um transplante de rim.
- No Brasil, em junho de 2016, 19,7 mil estavam na lista de espera para receber um rim.
- Neste ano, foram realizados mais de 2,6 mil transplantes no Brasil.
- Diferente de outros tipos de transplantes, o rim pode ser retirado de um doador vivo.
- Hoje em dia, 60% dos receptores de rins de doadores vivos sobrevivem cerca de 15 anos.
Fontes: United Network of Organ Sharing (UNOS), Kidney Research UK, Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos
Atualmente os médicos calculam que, em média, um transplante de um doador vivo pode durar 20 anos.
En 1973, quando Sue recebeu seu órgão, entre 30% e 40% dos rins duravam 5 anos.
Sue diz que a longevidade também pode ser atribuída aos cuidados tomados por ela. Ela toma 20 comprimidos diariamente para que o rim não seja rejeitado.
"Lembro que naquela época eu pensei: se eu viver cinco anos serei feliz'. Isso foi há 43 anos e o meu rim completará 101 anos em novembro".
O transplante aconteceu no Hospital Royal Victoria de Newcastle, da Inglaterra, em 1973 (Foto: Sue Westhead)O transplante aconteceu no Hospital Royal Victoria de Newcastle, da Inglaterra, em 1973 (Foto: Sue Westhead)













A história da família foi retratada em jornais locais - era uma época na qual os transplantes de doadores vivos eram relativamente raros.
O professor Derek Manas, presidente da Sociedade Britânica de Transplantes disse: "É uma história extraordinária de alento e esperança para pessoas submetidas à diálise e para estimular o público a se transformar em doadores vivos".
"Penso que Sue é uma das sobreviventes mais longevas".
Sue afirma que não se faz de vítima e vive a vida ao máximo. (Foto: Sue Westhead)Sue afirma que não se faz de vítima e vive a vida ao máximo. (Foto: Sue Westhead)
A história do transplante foi retratada nos jornais locais (Foto: Durham Chronicle )A história do transplante foi retratada nos jornais locais (Foto: Durham Chronicle )



























































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Inglaterra pede ajuda à UE para definir regras para aposentadoria de transexual


HOMEM OU MULHER

Inglaterra pede ajuda à UE para definir regras para aposentadoria de transexual

A Suprema Corte do Reino Unido tem, em mãos, um caso tão complicado para julgar que decidiu consultar antes o Tribunal de Justiça da União Europeia, coisa que raramente os britânicos fazem. Os juízes estão discutindo se uma pessoa que nasceu homem, virou mulher, mas nunca alterou o sexo no registro civil, deve se aposentar aos 65 anos, idade prevista para os homens, ou aos 60, idade prevista para as mulheres.
O caso da transexual foi discutido nesta quarta-feira (10/8) pela Suprema Corte e já encaminhado para um parecer dos juízes europeus. A hoje mulher nasceu homem e se casou com outra mulher. Depois de alguns anos, se submeteu a uma cirurgia de mudança de sexo, mas não quis alterar o gênero no registro civil porque isso implicaria na anulação de seu casamento, já que na época a Inglaterra não permitia o casamento entre duas pessoas no mesmo sexo.
Quando a transexual chegou aos 60 anos, tentou se aposentar, mas seu pedido foi negado com o argumento de que, como ainda estava registrada como homem, teria de esperar mais cinco anos para ter direito à aposentadoria. É essa decisão que ela tenta reverter no Judiciário.













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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Lea T, a transexual que vai fazer história na abertura da Olimpíada

Lea T, a transexual que vai fazer história na abertura da Olimpíada

  • 28 julho 2016

Lea TImage copyrightDIVULGAÇÃO
Image caption'A mensagem será muito clara: inclusão', diz Lea T, primeira transexual com papel de destaque em cerimônia de abertura olímpica
Levantar a bandeira da inclusão e ser porta-voz da diversidade de gênero, orientação sexual e raça "num momento em que o Brasil será apresentado ao mundo". Em entrevista exclusiva à BBC Brasil, a top model internacional Lea T afirma que é com estes objetivos que aceitou um convite para participar da cerimônia de abertura da Olimpíada, no Rio de Janeiro, como a primeira transexual a ter um papel de destaque numa abertura olímpica na história dos Jogos.
Lea T disse não poder entrar em detalhes sobre sua participação, sigilosa como a de todas as outras celebridades, mas adiantou que representará a necessidade de combater o preconceito.
"Não posso falar nada ainda, precisamos manter a surpresa. Mas a mensagem será muito clara: inclusão. Todos, independente de gênero, orientação sexual, cor, raça ou credo, somos seres humanos e fazemos parte da sociedade. Meu papel na cerimônia, num universo micro e representativo, ajudará a transmitir esta mensagem", diz.
Ao lado de Elza Soares, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Anitta, Lea T integra o time de celebridades cuja participação já foi confirmada na noite de 5 de agosto, diante de cerca de 70 mil espectadores no Maracanã e de estimados mais de 3 bilhões de pessoas assistindo pela TV em diversos países.
"Eu, como qualquer outra transexual, levanto uma bandeira. Falo da transexualidade porque faz parte da minha história, mas sou apenas mais uma integrante desta comunidade, sou mais uma. Sei que sou privilegiada por ter a mídia que me ouve, mas cada transexual em sua luta cotidiana tem igual importância para os LGBTs", diz.

Toninho Cerezo e transformação na moda

Filha do ex-jogador da seleção brasileira Toninho Cerezo, que foi jogador da seleção brasileira entre 1977 e 1985, onde jogou ao lado de Zico e Sócrates, Leandra Medeiros Cerezo nasceu em Belo Horizonte em 1981, mas cresceu na Itália.
Aos 29 anos, estreou no mundo da moda em uma campanha da grife de alta costura francesa Givenchy, quando passou a adotar o nome Lea T, e pouco depois passou a estrelar campanhas de marcas de destaque, como a Benetton, aparecendo em editoriais de revistas como Vanity Fair e Vogue. Já foi capa da revista americana Newsweek, com o título "a moda transformada", e em 2011 apareceu na capa da revista britânica Love beijando a top model britânica Kate Moss.
A modelo foi uma das poucas personalidades brasileiras a serem entrevistadas pela apresentadora Oprah Winfrey, dos Estados Unidos, e em 2015 foi eleita pela revista americana Forbes como uma das 12 mulheres que mudaram a moda italiana.
Diante do papel de pioneirismo como top model transexual e da notoriedade internacional que alcançou desde 2010, aos 35 anos a mineira diz que se sente feliz em ajudar a mostrar a diversidade brasileira ao mundo.
"Neste momento em que o Rio de Janeiro e o Brasil serão apresentados ao mundo, é imprescindível que a diversidade esteja presente. O Brasil é muito vasto, e toda essa diversidade precisa, de alguma forma, ser representada em um evento como esse. Foi justamente isso que me motivou a aceitar o convite para participar da cerimônia de abertura", explica.
Atualmente a brasileira vive em Gênova, na Itália, mas também tem bases nos Estados Unidos e no Brasil, e desde 2014 é "o rosto" da marca internacional de cosméticos Redken, do Grupo L'Oréal. A mineira foi a primeira modelo transexual a assinar um contrato deste porte com uma empresa de produtos de beleza em todo mundo.

Preconceito e aproximação

Lea TImage copyrightSTEFANO MORO
Image captionNa comunidade LGBT, transexuais são vistos como os que mais sofrem preconceito
Na comunidade LGBT, entre gays, lésbicas e bissexuais, os transexuais são vistos por especialistas como os que mais sofrem preconceito na sociedade (inclusive dentro da própria comunidade LGBT).
Dados da ONG Transgender Europe (TGEU) compilados entre janeiro de 2008 e março de 2014 indicam que o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo, com 604 mortes registradas no período.
De acordo com o Grupo Gay da Bahia, que há anos compila os índices de assassinatos de LGBTs, somente em 2015 foram 318 mortos, sendo 52% gays, 37% travestis, 16% lésbicas e 10% bissexuais. Em 2014 foram 326 assassinatos. O levantamento é feito em 187 cidades brasileiras.
"A falta de conhecimento provoca o medo, e o medo leva ao ódio. O primeiro passo é compreender e se aproximar dessa realidade, se aproximar do outro. As pessoas precisam começar a perder o medo de aproximação desses grupos e entender que eles podem ter uma vida próxima às suas, seja no banco da escola, em cargos de liderança, ou em qualquer profissão", diz Lea T.
Questionada sobre a prostituição entre os transexuais e os riscos de maior exposição à violência e abusos, a modelo diz não ser contra a atividade. "Não sou contra a prostituição. Cada um pode fazer o que bem entende com seu corpo. A questão é que essa é a única forma de sobrevivência que se apresenta, em muitos casos, para as transexuais não apenas no Brasil, mas em todo o mundo", explica.

Transexuais nas Olimpíadas

Lea TImage copyrightLEA T/INSTAGRAM
Image captionModelo brasileira foi eleita pela revista Forbes como uma das 12 mulheres que mudaram a moda italiana
Desde 2003, a Comissão Médica do Comitê Olímpico Internacional (COI) passou a se pronunciar a favor de que atletas que tivessem passado por cirurgias de mudança de sexo pudessem competir sob o novo gênero nos Jogos.
Apesar de não estabelecer uma regra obrigatória, o COI emitiu recomendações a todas as federações esportivas internacionais para que deixassem de impedir transexuais operados de competir sob seus novos gêneros.
Em nota enviada à BBC Brasil, o COI esclareceu que em 2015 foi reunida uma nova comissão médica e científica para revisar tais orientações. Como resultado, o Comitê Olímpico Internacional passou a recomendar que atletas transexuais possam participar dos Jogos sob seu novo gênero mesmo que não tenham passado pela cirurgia de mudança de sexo.
Os Jogos de 2016 são a primeira edição das Olimpíadas em que a nova recomendação está em vigor.
"É necessário garantir que, ao máximo possível, os atletas transexuais não sejam excluídos da oportunidade de participar de competições esportivas. Requerer mudanças anatômicas cirúrgicas como uma pré-condição para a participação não é necessário para preservar a competição justa e pode ser inconsistente com as noções e legislações de direitos humanos em desenvolvimento", diz o documento enviado à BBC Brasil assinado pela comissão médica do COI em novembro de 2015.
Embora não tenha valor de regra obrigatória, o documento serve como recomendação e referência para todas as federações esportivas internacionais.
Há um detalhe, no entanto, nas recomendações quanto às duas mudanças de sexo. Apesar de descartar a necessidade de cirurgia anatômica em qualquer hipótese, o COI chama a atenção para os níveis de testosterona no sangue das atletas transexuais femininas, ou seja, aquelas que mudaram do sexo masculino para o feminino.
Duas condições precisam ser observadas para que a atleta possa competir nas categorias femininas. A primeira, que ela se identifique como do gênero feminino, ciente de que a preferência indicada ao COI não poderá ser alterada por no mínimo quatro anos, e a segunda, que seu nível de testosterona no sangue seja inferior a 10 nmol/l por no mínimo 12 meses antes da competição, a fim de evitar quaisquer vantagens sobre as outras atletas.
Aqueles que mudam do sexo feminino para o masculino podem competir nas categorias masculinas sem restrição alguma.
Para Lea T, a nova recomendação do COI é uma boa notícia. "É sem dúvida nenhuma um avanço, mas infelizmente parece que não há atletas transgêneros que tenham se classificado para os Jogos deste ano. Apesar disso, já é uma esperança para a comunidade e uma forma de inclusão", avalia.
A BBC Brasil entrou em contato com a sede do COI em Lausanne, na Suíça, para confirmar se haverá atletas transexuais na Olimpíada, mas em nota o comitê respondeu que em respeito à privacidade dos atletas não divulga este tipo de informação.


















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Atleta paralímpica pedirá eutanásia depois de competição no Rio


Atleta paralímpica pedirá eutanásia depois de competição no Rio

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Marieke Vervoort comemora vitória nos 400 metros T52 no IPC Athletics World Championships, em Doha, em 2015. Foto: Francois Nel/Getty Images
Marieke Vervoort não aguenta mais. A atleta paralímpica belga, duas vezes campeã do mundo de triatlo adaptado e confirmada para o Rio-2016, sofre com uma doença degenerativa que a paralisou da cintura para baixo.

“O Rio é meu último desejo, espero acabar minha carreira com um pódio. Começo a pensar na eutanásia. Vivi o que os outros só podem sonhar”, disse a atleta ao jornal francês Le Parisien.

Nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, ela levou o ouro nos 100 metros rasos em cadeira de rodas e outras duas pratas. Em 2015, no Mundial de Doha, no Catar, ela bateu recordes mundiais nos 400, 800, 1.500 e 5.000 metros.

Apesar de ter boas chances no Rio e poder estender ainda mais a sua carreira, Marieke não pensa na possibilidade. Ela só quer acabar com seu sofrimento diário de dores e desmaios. Sua doença ainda não tem cura e ela mal consegue dormir com os picos de dor constantes.

A eutanásia é liberada na Bélgica desde 2002 para doentes incuráveis que padeçam de um sofrimento físico e psíquico insuportáveis.




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