Osso da perna enxertado em espinha salva menina em cirurgia pioneira
Uma menina britânica de 5 anos que corria o risco de morrer a qualquer momento por compressão dos órgãos internos foi salva graças a uma cirurgia pioneira que corrigiu um buraco em sua espinha com ossos retirados de suas pernas.
Segundo sua família, antes da operação, Rosie Davies era "basicamente uma bomba-relógio". Com ossos faltando na parte inferior de sua espinha, o peso de seu corpo não tinha apoio e seus órgãos internos estavam sendo comprimidos.
Para a cirurgia que salvou sua vida, ela teve amputadas as partes inferiores de suas duas pernas, que ela não era capaz de mover.
Rosie nasceu com um problema raro chamado disgenesia vertebral segmentar. Cinco ossos que fariam parte de sua espinha estavam faltando, deixando um vazio de 10 centímetros em sua coluna vertebral.
Segundo sua família, antes da operação, Rosie Davies era "basicamente uma bomba-relógio". Com ossos faltando na parte inferior de sua espinha, o peso de seu corpo não tinha apoio e seus órgãos internos estavam sendo comprimidos.
Para a cirurgia que salvou sua vida, ela teve amputadas as partes inferiores de suas duas pernas, que ela não era capaz de mover.
Rosie nasceu com um problema raro chamado disgenesia vertebral segmentar. Cinco ossos que fariam parte de sua espinha estavam faltando, deixando um vazio de 10 centímetros em sua coluna vertebral.
Ela também tinha pouca sensação nas pernas, que eram contorcidas em direção à barriga.
A menina estava gradualmente ficando com pouco espaço em seu torso, o que eventualmente levaria à falência dos órgãos internos comprimidos.
Em seu último exame antes da operação havia evidências de que seus rins estavam sendo comprimidos.
A menina estava gradualmente ficando com pouco espaço em seu torso, o que eventualmente levaria à falência dos órgãos internos comprimidos.
Em seu último exame antes da operação havia evidências de que seus rins estavam sendo comprimidos.
Suporte adicional
As pernas de Rosie foram amputadas do joelho para baixo e um pedaço do osso foi retirado para cobrir o espaço que faltava em sua espinha.
Duas varetas de metal foram então parafusadas à parte superior de sua espinha e aos quadris para prover um suporte adicional.
A operação, no hospital infantil de Birmingham, na Inglaterra, levou 13 horas.
"Antes da operação ela era basicamente uma bomba-relógio - não sabíamos o quanto tempo levaria, não sabíamos quanto tempo teríamos com ela", afirma Scott Davies, pai de Rosie.
"Desde a operação, ela teve sua expectativa de vida aumentada para a de uma criança normal", diz.
Após a cirurgia, também há sinais de que ela está voltando a ter sensação nas pernas, o que significa que ela poderá um dia ser capaz de andar com próteses.
"A Rosie tem uma personalidade forte. É só dar a ela um equipamento para usar e ela usará, seja muletas ou pernas artificiais ou suas mãos. Ela dará um jeito de andar", afirma a mãe da menina, Mandy.
"Tudo o que ela sempre quis foi ser como sua irmã. Tudo o que ela quis fazer era andar de bicicleta como a irmã, correr como a irmã", afirma.
Os pais de Rosie afirmam que agora ela está mais confiante.
Duas varetas de metal foram então parafusadas à parte superior de sua espinha e aos quadris para prover um suporte adicional.
A operação, no hospital infantil de Birmingham, na Inglaterra, levou 13 horas.
"Antes da operação ela era basicamente uma bomba-relógio - não sabíamos o quanto tempo levaria, não sabíamos quanto tempo teríamos com ela", afirma Scott Davies, pai de Rosie.
"Desde a operação, ela teve sua expectativa de vida aumentada para a de uma criança normal", diz.
Após a cirurgia, também há sinais de que ela está voltando a ter sensação nas pernas, o que significa que ela poderá um dia ser capaz de andar com próteses.
"A Rosie tem uma personalidade forte. É só dar a ela um equipamento para usar e ela usará, seja muletas ou pernas artificiais ou suas mãos. Ela dará um jeito de andar", afirma a mãe da menina, Mandy.
"Tudo o que ela sempre quis foi ser como sua irmã. Tudo o que ela quis fazer era andar de bicicleta como a irmã, correr como a irmã", afirma.
Os pais de Rosie afirmam que agora ela está mais confiante.
'Caso complicado'
Uma operação nesta escala havia sido tentada uma única vez no passado, há dez anos na Nova Zelândia.
"Estamos muito felizes com os resultados da operação", afirma Guirish Solanki, um dos neurocirurgiões que operaram Rosie.
"Esta é apenas a segunda vez no mundo que uma equipe cirúrgica tentam fixar a espinha toráxica à lateral do quadril para um problema tão raro quanto o de Rosie", diz o médico.
"Esse caso era muito complicado, porque normalmente as crianças com essa condição não têm uma medula ou nervos que funcionem, mas a Rosie tinha. Então, ao fazer essa operação, tínhamos que ser extremamente cautelosos para não danificar seus nervos", afirma Solanki.
"Estamos muito felizes com os resultados da operação", afirma Guirish Solanki, um dos neurocirurgiões que operaram Rosie.
"Esta é apenas a segunda vez no mundo que uma equipe cirúrgica tentam fixar a espinha toráxica à lateral do quadril para um problema tão raro quanto o de Rosie", diz o médico.
"Esse caso era muito complicado, porque normalmente as crianças com essa condição não têm uma medula ou nervos que funcionem, mas a Rosie tinha. Então, ao fazer essa operação, tínhamos que ser extremamente cautelosos para não danificar seus nervos", afirma Solanki.
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