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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Britânico é ressuscitado por médicos após parada cardíaca de 80 minutos


03/12/2012 05h30 - Atualizado em 03/12/2012 10h07

Britânico é ressuscitado por médicos após parada cardíaca de 80 minutos

Mecânico sofreu infarto e recebeu mais de 50 choques durante resgate.
Após cirurgia, um novo choque elétrico fez coração voltar a ter batimentos.


Do G1, em São Paulo


Um britânico de 60 anos foi ressuscitado por médicos após um ataque cardíaco que fez seu coração parar de bater por quase 1 hora e meia, de acordo com a imprensa britânica. O caso aconteceu em maio deste ano em Northampton, no Reino Unido.

O mecânico John Thomson começou a sentir fortes dores no peito e chamou uma equipe de resgate até sua casa. Durante o atendimento, o paciente teve um ataque cardíaco e obrigou sua remoção imediata para um hospital.

Os paramédicos tiveram que trabalhar por mais de meia hora para tentar reanimar John, aplicando mais de 50 choques elétricos no peito do paciente até a chegada da ambulância ao Hospital Geral de Northampton.
No centro médico, ele foi levado para a mesa de cirurgia com um quadro considerado "clinicamente morto", quando o coração fica incapaz de voltar a bater por conta própria.


O britânico John Thomsom (o primeiro em pé, da esquerda para a direita) com a equipe que trabalhou em seu resgate (Foto: Divulgação/Northampton General Hospital )

O britânico John Thomsom (o primeiro em pé, da esquerda para a direita) com a equipe que trabalhou em seu resgate (Foto: Divulgação/Northampton General Hospital )

Equipe de resgate não desistiu

No entanto, a equipe médica envolvida no resgate não desistiu e realizou um procedimento cirúrgico urgente, com a aplicação de dois stents (próteses metálicas usadas para desobstruir artérias do coração). Durante a cirurgia, o sangue foi bombeado artificialmente para que a circulação fosse mantida.

Após o desbloqueio do vaso sanguíneo, que causou a parada cardíaca, foi administrado um novo choque elétrico, que fez o coração voltar a bater, 80 minutos após o infarto. John passou nove dias em coma induzido, com a cabeça sendo refrigerada, para evitar possíveis danos cerebrais causados pela falta de oxigênio.

De acordo com a vítima, há algum tempo ele vinha sentindo dores no peito, mas acabou por ignorá-las. Pai de dois filhos, o britânico recebeu um setembro um novo stent e espera retornar ao trabalho até o fim deste mês.


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