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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Justiça britânica determina cirurgia em menino contra vontade da mãe


Justiça britânica determina cirurgia em menino contra vontade da mãe

18 de Dezembro de 2012 • 17h29 • atualizado às 17h31


 A neozelandesa Sally brigava na Justiça para evitar que o fiho fosse tratado com sessões de radioterapia Foto: AFP
A neozelandesa Sally brigava na Justiça para evitar que o fiho fosse tratado com sessões de radioterapia
Foto: AFP

Um tribunal britânico determinou nesta terça-feira que um menino de 7 anos deve ser submetido a uma cirurgia para tratar de um tumor no cérebro, contrariando a vontade de sua mãe. O jovem Neon Roberts havia sido operado no ano passado para a retirada do tumor, e sua mãe, a neozelandesa Sally, brigava na Justiça para evitar que ele fosse tratado com sessões de radioterapia.

Ela dizia temer que a radioterapia pudesse causar danos de longo prazo na saúde de seu filho, como infertilidade e problemas cerebrais. Os médicos, porém, alegavam que, sem a radioterapia, a expectativa de vida de Neon seria de poucos meses. Nesta terça, pareceres médicos entregues ao tribunal apontaram que Neon precisará de uma nova cirurgia, já que exames revelaram que uma parte residual do tumor permanece no cérebro do menino.

Um médico ouvido pelo tribunal disse que a ausência de tratamento torna "altamente provável" que Neon morra "dentro de um período relativamente curto". O juiz David Bodey, da divisão de casos familiares da Alta Corte britânica, citou evidências médicas indicando que o tumor residual de Neon tem mais de 1,5 cm quadrado.

Isso significa que sua cirurgia pode ser de alto risco e que ele pode precisar de doses mais fortes de radio e quimioterapia. Sally Roberts respondeu dizendo que gostaria de ouvir a opinião de mais especialistas "antes de seguir adiante" com o tratamento de Neon. Mas o juiz afirmou que ela não quer aceitar as evidências apresentadas pelos especialistas consultados - incluindo uma segunda opinião médica, obtida a pedido dela.

Empatia

Segundo Bodey, todos sentem empatia com a posição de Sally, mas, tratando-se de um caso de extrema urgência, não se pode contar com "o luxo do tempo" para permitir mais atrasos no tratamento de Neon. O juiz também afirmou que, no final desta semana, deve se pronunciar a respeito de outros tratamentos - inclusive radioterapia - a que o menino poderá ser submetido.

O caso de Neon ganhou contornos dramáticos em 5 de dezembro, quando Sally e o filho desapareceram e foram encontrados após uma busca policial. Sally pediu desculpas à Justiça por ter desaparecido com o filho, alegando que havia entrado em pânico. Ela afirmou também que não é "uma mãe louca" e que apenas queria o melhor para seu filho.






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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Anulado registro de paternidade assumida por homem em crise bipolar

Anulado registro de paternidade assumida por homem em crise bipolar

Publicado em 12/12/2012 às 10:33Fonte: Tribunal de Justiça - SC
  O vício de consentimento no registro de nascimento de uma criança foi reconhecido pela Câmara Especial Regional de Chapecó, que manteve sentença da comarca local em ação que resultou em anulação de registro civil. 

  Um profissional da área médica, em grave crise de transtorno bipolar, no ano de 2009 reconheceu ser o pai da filha de sua faxineira, com quem fazia programas, mesmo depois de ter realizado cirurgia de vasectomia. 

  Após internação e tratamento, ele pediu a anulação do registro, sob o argumento de que, naquele período, não tinha discernimento completo para praticar e responder por seus atos.

  Para comprovar a alegação, juntou documentos e laudos psiquiátricos realizados na época dos fatos. A mãe, representando a criança, afirmou apenas que, ainda que o autor não seja o pai biológico, existem laços afetivos entre eles.

  O desembargador substituto Artur Jenichen Filho, relator da apelação, apontou dados de artigos da literatura médica, especialmente na área da psiquiatria, e reconheceu o vício de consentimento. O magistrado entendeu não ser possível que o autor, profissional da área médica, em juízo perfeito acreditasse que a menina fosse sua filha após a cirurgia de vasectomia, comprovada no processo. 

  Ele também concluiu inexistirem os laços afetivos alegados por mãe e filha. “De mais a mais, as provas amealhadas não são capazes de demonstrar qualquer vínculo afetivo (...), até porque, existindo a alegada relação afetiva entre as partes, não há como aceitar que durante as internações do autor (...) nunca tenham se preocupado, nem ao menos ido visitá-lo”, finalizou Jenichen Filho.
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Osso da perna enxertado em espinha salva menina em cirurgia pioneira


Osso da perna enxertado em espinha salva menina em cirurgia pioneira

BBC


Uma menina britânica de 5 anos que corria o risco de morrer a qualquer momento por compressão dos órgãos internos foi salva graças a uma cirurgia pioneira que corrigiu um buraco em sua espinha com ossos retirados de suas pernas.

Segundo sua família, antes da operação, Rosie Davies era "basicamente uma bomba-relógio". Com ossos faltando na parte inferior de sua espinha, o peso de seu corpo não tinha apoio e seus órgãos internos estavam sendo comprimidos.

Para a cirurgia que salvou sua vida, ela teve amputadas as partes inferiores de suas duas pernas, que ela não era capaz de mover.

Rosie nasceu com um problema raro chamado disgenesia vertebral segmentar. Cinco ossos que fariam parte de sua espinha estavam faltando, deixando um vazio de 10 centímetros em sua coluna vertebral.

Ela também tinha pouca sensação nas pernas, que eram contorcidas em direção à barriga.

A menina estava gradualmente ficando com pouco espaço em seu torso, o que eventualmente levaria à falência dos órgãos internos comprimidos.

Em seu último exame antes da operação havia evidências de que seus rins estavam sendo comprimidos.

Suporte adicional

As pernas de Rosie foram amputadas do joelho para baixo e um pedaço do osso foi retirado para cobrir o espaço que faltava em sua espinha.

Duas varetas de metal foram então parafusadas à parte superior de sua espinha e aos quadris para prover um suporte adicional.

A operação, no hospital infantil de Birmingham, na Inglaterra, levou 13 horas.

"Antes da operação ela era basicamente uma bomba-relógio - não sabíamos o quanto tempo levaria, não sabíamos quanto tempo teríamos com ela", afirma Scott Davies, pai de Rosie.

"Desde a operação, ela teve sua expectativa de vida aumentada para a de uma criança normal", diz.

Após a cirurgia, também há sinais de que ela está voltando a ter sensação nas pernas, o que significa que ela poderá um dia ser capaz de andar com próteses.

"A Rosie tem uma personalidade forte. É só dar a ela um equipamento para usar e ela usará, seja muletas ou pernas artificiais ou suas mãos. Ela dará um jeito de andar", afirma a mãe da menina, Mandy.

"Tudo o que ela sempre quis foi ser como sua irmã. Tudo o que ela quis fazer era andar de bicicleta como a irmã, correr como a irmã", afirma.

Os pais de Rosie afirmam que agora ela está mais confiante.

'Caso complicado'

Uma operação nesta escala havia sido tentada uma única vez no passado, há dez anos na Nova Zelândia.

"Estamos muito felizes com os resultados da operação", afirma Guirish Solanki, um dos neurocirurgiões que operaram Rosie.

"Esta é apenas a segunda vez no mundo que uma equipe cirúrgica tentam fixar a espinha toráxica à lateral do quadril para um problema tão raro quanto o de Rosie", diz o médico.

"Esse caso era muito complicado, porque normalmente as crianças com essa condição não têm uma medula ou nervos que funcionem, mas a Rosie tinha. Então, ao fazer essa operação, tínhamos que ser extremamente cautelosos para não danificar seus nervos", afirma Solanki.
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Vírus da Aids é usado para combater leucemia em menina de 7 anos

10/12/2012 18h40 - Atualizado em 10/12/2012 21h22

Vírus da Aids é usado para combater leucemia em  menina de 7 anos

 

Emma Whitehead foi tratada junto com outros 11 pacientes na Pensilvânia.
HIV deficiente alterou células imunes; 2 pessoas estão bem há 2 anos.

Do G1, em São Paulo
A garota americana Emma Whitehead, de 7 anos, conseguiu combater uma leucemia – câncer que atinge os glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa do organismo – graças a uma técnica experimental que usa uma forma deficiente do vírus da Aids para alterar as células do sistema imunológico e fazer com que o próprio paciente elimine a doença. As informações são do site do jornal "The New York Times".
Os resultados obtidos por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia em 12 pessoas foram apresentados neste domingo (9) e nesta segunda-feira (10) em uma reunião da Sociedade Americana de Hematologia, em Atlanta.
Emma já havia passado por sessões de quimioterapia, mas a doença voltou duas vezes. Desesperados, os pais procuraram um tratamento novo no Hospital Infantil da Filadélfia, que começou em abril e utilizou a variedade modificada de HIV para reprogramar o sistema de defesa dos pacientes e matar as células cancerosas.
Menina leucemia (Foto: Jeff Swensen/The New York Times)Emma e a mãe, Kari, em Philipsburg, Pensilvânia, no sábado (8)  (Foto: Jeff Swensen/The New York Times)
O tratamento com o remédio tocilizumab, porém, quase matou a menina – que teve 40,5° C de febre, ficou inconsciente e quase irreconhecível de tão inchada. Ela precisou respirar por aparelhos, e familiares e amigos chegaram a se despedir dela.
Hoje, mais de sete meses depois, o câncer desapareceu – mas a cura só é considerada total após um período de cinco anos. Emma voltou à escola, tem tirado notas altas e lê até 50 livrinhos por mês. Ela foi a primeira criança e um dos primeiros seres humanos a ter sucesso com a nova técnica, que dá ao sistema imune do próprio paciente a capacidade permanente de combater a doença.
A garota, que é filha única, foi diagnosticada em 2010 com leucemia linfoide (ou linfoblástica) aguda, que danifica o DNA de um grupo de células na medula óssea, que acabam sendo substituídas por células doentes.
 Três adultos com leucemia crônica também tiveram remissão completa do câncer durante o estudo, e dois deles estão bem há mais de dois anos. Outros quatro adultos melhoraram, mas a doença não desapareceu completamente, e um quinto foi tratado muito recentemente, motivo pelo qual ainda é cedo para ser avaliado.
A outra criança submetida ao processo melhorou, mas depois teve uma recaída. E, em dois adultos, o tratamento não funcionou.
Apesar dos diferentes resultados, especialistas em câncer dizem que a pesquisa é uma grande promessa, porque conseguiu reverter casos aparentemente sem esperança em uma fase de testes ainda inicial.
Os cientistas acreditam que o mesmo método de reprogramação do sistema imune possa ser usado contra tumores de mama e próstata. Segundo o médico Carl June, que lidera os trabalhos, o novo tratamento poderia, no futuro, substituir o transplante de medula óssea – última esperança para indivíduos com leucemia e doenças similares.
Em agosto, a farmacêutica suíça Novartis resolveu apostar na equipe da Pensilvânia e destinará R$ 41,5 milhões para a construção de um centro de pesquisas no campus da universidade, com o objetivo de levar essa terapia para o mercado.
Como funciona o tratamento
Durante o processo, os médicos retiram dos pacientes milhões de células T – um tipo de glóbulo branco do sangue – e inserem novos genes que permitem que essas células matem as cancerosas. Elas fazem isso ao atacar as células B, parte do sistema imune responsável pela "malignização" celular, que leva à leucemia.
A técnica emprega uma forma deficiente do HIV, que é boa para transportar material genético nas células T. As células T alteradas, então, multiplicam-se e começam a destruir o câncer.
Um sinal de que o tratamento está funcionando é que o paciente fica doente, com febre, calafrios, queda na pressão arterial e problemas nos pulmões.
Muitas questões sobre o novo tratamento ainda permanecem, como o fato de se ele realmente funciona e por que às vezes falha. Além disso, ainda não está claro se o corpo dos pacientes precisará passar por alterações permanentes nas células T.
Outro problema é que, assim como elas destroem as células B cancerosas, matam também as saudáveis, deixando as pessoas vulneráveis a certos tipos de infecções – razão pela qual os voluntários precisam receber regularmente proteínas chamadas imunoglobulinas.
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Informativo n.8

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Britânico é ressuscitado por médicos após parada cardíaca de 80 minutos


03/12/2012 05h30 - Atualizado em 03/12/2012 10h07

Britânico é ressuscitado por médicos após parada cardíaca de 80 minutos

Mecânico sofreu infarto e recebeu mais de 50 choques durante resgate.
Após cirurgia, um novo choque elétrico fez coração voltar a ter batimentos.


Do G1, em São Paulo


Um britânico de 60 anos foi ressuscitado por médicos após um ataque cardíaco que fez seu coração parar de bater por quase 1 hora e meia, de acordo com a imprensa britânica. O caso aconteceu em maio deste ano em Northampton, no Reino Unido.

O mecânico John Thomson começou a sentir fortes dores no peito e chamou uma equipe de resgate até sua casa. Durante o atendimento, o paciente teve um ataque cardíaco e obrigou sua remoção imediata para um hospital.

Os paramédicos tiveram que trabalhar por mais de meia hora para tentar reanimar John, aplicando mais de 50 choques elétricos no peito do paciente até a chegada da ambulância ao Hospital Geral de Northampton.
No centro médico, ele foi levado para a mesa de cirurgia com um quadro considerado "clinicamente morto", quando o coração fica incapaz de voltar a bater por conta própria.


O britânico John Thomsom (o primeiro em pé, da esquerda para a direita) com a equipe que trabalhou em seu resgate (Foto: Divulgação/Northampton General Hospital )

O britânico John Thomsom (o primeiro em pé, da esquerda para a direita) com a equipe que trabalhou em seu resgate (Foto: Divulgação/Northampton General Hospital )

Equipe de resgate não desistiu

No entanto, a equipe médica envolvida no resgate não desistiu e realizou um procedimento cirúrgico urgente, com a aplicação de dois stents (próteses metálicas usadas para desobstruir artérias do coração). Durante a cirurgia, o sangue foi bombeado artificialmente para que a circulação fosse mantida.

Após o desbloqueio do vaso sanguíneo, que causou a parada cardíaca, foi administrado um novo choque elétrico, que fez o coração voltar a bater, 80 minutos após o infarto. John passou nove dias em coma induzido, com a cabeça sendo refrigerada, para evitar possíveis danos cerebrais causados pela falta de oxigênio.

De acordo com a vítima, há algum tempo ele vinha sentindo dores no peito, mas acabou por ignorá-las. Pai de dois filhos, o britânico recebeu um setembro um novo stent e espera retornar ao trabalho até o fim deste mês.


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Veterano de guerra comanda prótese do braço com sinais do cérebro


28/11/2012 14h35 - Atualizado em 28/11/2012 14h35

O americano Sebastian Gallegos perdeu um braço no Afeganistão.

Aparelho custa US$ 110 mil (R$ 230 mil).

Do G1, em São Paulo



Um veterano de guerra norte-americano recebeu uma prótese inovadora para substituir seu braço, que ele perdeu no Afeganistão. A prótese, que custa US$ 110 mil (R$ 230 mil), recebe os sinais do cérebro e se movimenta como se fosse o braço natural.

O fuzileiro naval Sebastian Gallegos agora tenta se adaptar ao novo aparelho robótico, tendo que reaprender funções que antes eram naturais para ele.

Prótese usada pelo veterano Sebastian Gallegos (Foto: Todd Heisler/The New York Times)

Prótese usada pelo veterano Sebastian Gallegos (Foto: Todd Heisler/The New York Times)


Sebastian comanda a prótese com sinais do cérebro (Foto: Todd Heisler/The New York Times)
Sebastian comanda a prótese com sinais do cérebro (Foto: Todd Heisler/The New York Times)


O fuzileiro naval consegue controlar seu caiaque com a prótese (Foto: Todd Heisler/The New York Times)
O fuzileiro naval consegue controlar seu caiaque com a prótese (Foto: Todd Heisler/The New York Times)


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LEI Nº 12.732, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2012.


Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos


Vigência

Dispõe sobre o primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada e estabelece prazo para seu início. 

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o  O paciente com neoplasia maligna receberá, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS), todos os tratamentos necessários, na forma desta Lei.

Parágrafo único.  A padronização de terapias do câncer, cirúrgicas e clínicas, deverá ser revista e republicada, e atualizada sempre que se fizer necessário, para se adequar ao conhecimento científico e à disponibilidade de novos tratamentos comprovados.

Art. 2o  O paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de até 60 (sessenta) dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário único.

§ 1o  Para efeito do cumprimento do prazo estipulado no caput, considerar-se-á efetivamente iniciado o primeiro tratamento da neoplasia maligna, com a realização de terapia cirúrgica ou com o início de radioterapia ou de quimioterapia, conforme a necessidade terapêutica do caso.

§ 2o  Os pacientes acometidos por manifestações dolorosas consequentes de neoplasia maligna terão tratamento privilegiado e gratuito, quanto ao acesso às prescrições e dispensação de analgésicos opiáceos ou correlatos.

Art. 3o  O descumprimento desta Lei sujeitará os gestores direta e indiretamente responsáveis às penalidades administrativas.

Art. 4o  Os Estados que apresentarem grandes espaços territoriais sem serviços especializados em oncologia deverão produzir planos regionais de instalação deles, para superar essa situação.

Art. 5o  Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.

Brasília, 22 de novembro de 2012; 191o da Independência e 124o da República.

DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Alexandre Rocha Santos Padilha


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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Idosa britânica que mudou de sexo se arrepende e pede nova cirurgia


Idosa britânica que mudou de sexo se arrepende e pede nova cirurgia

27 de novembro de 2012  17h10  atualizado em 28 de novembro de 2012 às 13h53

Gillian Norton, que antes se chamava Gary, fez cirurgia para se tornar mulher, mas quer voltar a ser homem. Foto: Daily Mail/Reprodução
Gillian Norton, que antes se chamava Gary, fez cirurgia para se tornar mulher, mas quer voltar a ser homem
Foto: Daily Mail/Reprodução
Uma aposentada está pedindo ao governo britânico para fazer uma cirurgia de mudança de sexo pela segunda vez. Gillian Norton, 75 anos, que antes se chamava Gary, é uma veterana da Força Aérea Real que, há 23 anos, passou por uma transformação completa para o gênero feminino. Agora, porém, ela afirma que a operação a deixou presa ao corpo errado.
Gillian voltou a usar roupas masculinas e está na lista de espera para remover os implantes de silicone colocados nos seios. A aposentada, que é legalmente e fisicamente uma mulher, diz que está desesperada para voltar ao gênero de nascença antes que seja tarde.
Ela afirma que soube que a mudança de sexo havia sido um erro quando ficou cansada de arrumar o cabelo e de se maquiar, além de perceber que continuara atraída por mulheres heterossexuais. "Eu sou um homem e sempre fui. Ainda não posso acreditar que isso aconteceu comigo. Eu nunca deveria ter feito a operação", disse Gillian.
"Tenho vivido uma mentira. A mudança de sexo foi um grande erro", afirmou ela. "Eu estava vulnerável e tive maus conselhos que arruinaram a minha vida. Não quero que isso aconteça com mais ninguém", disse.
A primeira comissão do Serviço Nacional de Saúde negou o pedido de Gillian por uma nova cirurgia de mudança de sexo. Agora, ela quer aconselhar outras pessoas a pensar bem antes de fazer a operação. A aposentada também quer o perdão de sua antiga família, que a abandonou quando ela resolveu se tornar mulher.
"Fazer a mudança de sexo foi o maior erro da minha vida. Isso me isolou dos meus filhos e fez eu me sentir como um desajustado social. Eu faria qualquer coisa para vê-los novamente", disse ela. "Quero aconselhar os outros a pensar duas vezes", afirmou.
Com informações do Daily Mail.


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Britânico recebe rim após descobrir primo distante no Facebook


22/11/2012 14h54 - Atualizado em 22/11/2012 15h05

Britânico recebe rim após descobrir primo distante no 


Facebook


Americano viajou dos EUA ao Reino Unido para ajudar Andy Williamson.

Da BBC

Andy Williamson e sua mulher, Suzy (Foto: BBC)Andy Williamson e sua mulher, Suzy (Foto: BBC)
Um britânico recebeu uma doação de rim de um primo distante que reencontrou através do Facebook.
O músico Andy Williamson sofre da doença do rim policístico, que causa a falência do órgão, e já tinha passado por um transplante de rim.
O órgão doado começou a apresentar problemas em 2011 e, desde então, Andy precisou fazer diálise diariamente.
Mas, quando o primo John Williamson, que vive em Michigan, nos Estados Unidos, viu o depoimento de Andy em sua página no Facebook, ele se ofereceu para doar um de seus rins ao parente distante.
Eles não se conheciam muito bem e não tinham contato direto havia 20 anos, mas são amigos na rede social.
Em junho, os dois se encontraram e passaram por uma série de exames em um hospital da cidade britânica de Bristol e, no começo de novembro, passaram pelas operações para o transplante.
'Há um ano eu estava em uma situação muito difícil, meu primeiro transplante, que fiz há cinco anos, estava começando a falhar e eu estava de volta à (rotina da) diálise', disse Andy à BBC.
'Mas uma das coisas que fez a vida valer a pena nestes últimos meses foi saber que este dia (do transplante) chegaria.'
'Uma das coisas mais importantes (deste episódio) é que há tantas pessoas que sofrem de problemas renais e um transplante é muito libertador', afirmou Andy.
'A energia que você ganha depois de um transplante, por se sentir em forma e saudável, conseguir ter uma vida plena, com a minha mulher e minha filha, é incrível.'
O doador John Williamson (Foto: BBC)O doador John Williamson (Foto: BBC)
John disse em entrevista à BBC que está se recuperando bem e que a experiência foi gratificante.
'Como esperado, estou um pouco dolorido, mas feliz de ter feito isto. Sinto que valeu a pena e os benefícios superam os riscos', disse.
Distância
Para John Williamson, a distância e o tempo em que não teve contato direto com o primo não foram problemas.

'Nós não conversávamos, mas nos encontramos no Facebook, conhecemos a família de cada um, fiquei sabendo (da filha de Andy) Doro e tenho duas filhas também, então também pude fazer esta conexão', disse o gerente de marketing à BBC.
'Uma vez que eu e minha mulher conversamos sobre isso, nos informamos, sentimos que era o certo.'
Para Kay Hamilton, coordenadora do setor de transplantes do hospital Southmead, em Bristol, onde a cirurgia foi feita, as redes sociais podem dar mais chances de encontrar doadores de órgãos.
'Acredito que podemos ter mais ofertas de doadores de órgãos através de redes sociais. Contando que eles (os possíveis doadores) sejam monitorados e tratados com muito cuidado, acho que pode ser algo positivo e aumentar o número de transplantes para pessoas como o Andy', afirmou.
'Mais de 300 pessoas morrem todos os anos esperando por transplantes, são mortes desnecessárias', afirmou Andy.
'(...) Uma doação de órgão tem um impacto muito maior do que apenas para quem recebe. Também atinge as vidas das famílias e pessoas em volta deles."


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Transtorno mental que mais causa suicídios, bipolaridade lesa o cérebro


04/12/2012 - 05h00

Transtorno mental que mais causa suicídios, bipolaridade lesa o cérebro


JULIANA VINES
DE SÃO PAULO


O transtorno bipolar é progressivo e leva à perda da função de neurônios, segundo novos estudos, liderados por pesquisadores brasileiros.

A doença, caracterizada pela alternância entre depressão e euforia (mania, como os médicos dizem), atinge 2,2% da população: são 4,2 milhões de brasileiros, segundo estimativa da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Crises bipolares não têm nada a ver com as mudanças de humor da pessoa "de lua", que passa uma manhã agitada ou se irrita facilmente.

Um episódio de mania pode durar dias ou semanas e levar a alteração do sono, perda do senso crítico e comportamentos compulsivos como comprar demais ou consumir álcool e drogas.

Como tantos outros nomes de patologias, a expressão "bipolar" é usada fora do contexto médico. "Há um entendimento errado da bipolaridade. É uma doença muito grave, com uma série de sintomas. Mudar de humor rapidamente não faz o diagnóstico", diz o psiquiatra Beny Lafer, coordenador do Programa de Transtorno Bipolar do Hospital das Clínicas de São Paulo.

BANALIZAÇÃO

A bipolaridade é a doença mental que mais mata por suicídio: cerca de 15% dos doentes se matam. Os pacientes têm um risco 28 vezes maior de apresentar comportamento suicida do que o resto da população e até metade dos doentes tenta se matar, mostram levantamentos.

"A expectativa de vida de homens bipolares é 13 anos menor e de mulheres bipolares é 12 anos menor do que a da população em geral, segundo um estudo dinamarquês. A expectativa de vida do bipolar é comparável à do esquizofrênico", diz o psiquiatra Fábio Gomes de Matos e Souza, professor e também pesquisador da Universidade Federal do Ceará.

Considerando a gravidade, os médicos todos criticam a popularização do termo.
"É banalizar a doença. Estar triste é uma coisa, estar deprimido e não conseguir sair de casa é outra", diz a psiquiatra Ângela Scippa, presidente da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar.

De acordo com as últimas descobertas científicas, as crises de euforia e depressão são tóxicas ao cérebro.

ENXURRADA NO CÉREBRO

O grupo do psiquiatra Flávio Kapczinski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é referência na área e publicou artigos em novembro e dezembro nas revistas "Translational Psychiatry" e "Current Psychiatry Reports".

"Assim como o organismo do diabético sofre com os picos de glicemia, o cérebro de quem tem transtorno bipolar não controlado sofre com o excesso de neurotransmissores", diz Kapczinski.

As crises são acompanhadas da descarga de substâncias como dopamina e glutamato. Na tentativa de controlar o incêndio, o organismo manda para a região células protetoras. "Essas células produzem inflamação, causando a perda de conexões entre neurônios. São os achados mais recentes, nem estão publicados ainda", adianta.

Após cinco episódios do transtorno perde-se 10% do hipocampo, área responsável pela memória, estima o psiquiatra Matos e Souza.

A médio prazo, a doença fica mais grave e as crises, frequentes e fortes. O doente responde cada vez menos à medicação. "Ele passa a ter problemas de memória, planejamento e concentração, funções ligadas à parte frontal do cérebro", diz Kapczinski.

Editoria de Arte/Folhapress

DIAGNÓSTICO

Os primeiros surtos de transtorno bipolar surgem como crises de depressão em 60% dos casos, daí a dificuldade no diagnóstico. O transtorno aparece, em geral, até os 25 anos.
Quando a doença se manifesta como mania, os sintomas são confundidos com os de esquizofrenia (megalomania, alucinações). "O diagnóstico leva até dez anos", afirma Helena Calil, psiquiatra e professora da Unifesp.

A dificuldade de determinar a doença é comum entre os transtornos mentais, lembra Jair Soares, psiquiatra brasileiro e pesquisador na Universidade do Texas em Houston (EUA).
Não há um marcador biológico que possa ser medido em um teste. "Dependemos do diagnóstico clínico, da descrição dos sintomas pelo paciente", completa Soares.

A avaliação clínica não consegue diferenciar uma depressão bipolar de outras. "O tratamento com antidepressivo puro pode agravar a doença. É um risco. Às vezes, só assim para descobrir", diz a psiquiatra Ângela Scippa.

Os casos mais complexos envolvem crises de hipomania, uma mania leve que pode aparecer como ciúme ou irritabilidade. Sentimentos normais que, no bipolar, são exagerados e causam prejuízos à vida --essa é a fronteira entre normal e patológico.

O alerta deve vir quando a família se queixa de instabilidade: a pessoa mostra alterações visíveis e fases de normalidade. Outros sinais são: histórico familiar (80% dos casos são hereditários), alterações no sono e uso de álcool e drogas (metade dos bipolares é dependente).

HIPOMANIA LEVE

Antes, o transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva e incluía casos mais graves. Agora, se discute se pessoas com depressão e hipomania leve (irritadas, ciumentas demais) devem ser tratadas como bipolares --metade dos que sofrem de depressão se enquadra no perfil. Ou seja, 10% da população.

"Já há evidências científicas para isso", defende o psiquiatra Teng Chei Tung, do Hospital das Clínicas da USP.

Para Soares, se a caracterização for expandida demais, corre o risco de abarcar gente que não se beneficiará com o tratamento. "Será que vamos tratar pacientes que, em vez de melhorar, vão piorar?", diz.

A psicoterapia aumenta a adesão ao tratamento com remédios e ajuda a pessoa a conhecer os gatilhos das crises. "É importante, mas complementar", diz Leandro Malloy-Diniz, psicólogo e presidente da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia.

Editoria de Arte/Folhapress



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sábado, 1 de dezembro de 2012

Jovem leiloa virgindade para ajudar mãe doente


Jovem leiloa virgindade para ajudar mãe doente

Por Lorran Schoechet | Podeisso – ter, 27 de nov de 2012 11:34 BRST



Foto: Reprodução

Rebeca Bernardo Ribeiro, uma paulista de 18 anos de idade, que reside na cidade de Sapeaçu (sul da Bahia), resolveu leiloar sua virgindade na internet. A moça disse que teve esta ideia depois de ter visto a catarinense Ingrid Migliorini vender a virgindade por R$ 1,5 milhão.

Até hoje, Rebeca disse que a maior proposta que recebeu foi de um empresário baiano, que fez um lance de R$ 70 mil para ser o primeiro "homem da vida dela". Como qualquer outra garota, Rebeca também pensava em ter sua primeira vez especial, com algum namorado que amasse. Porém, a vontade de ajudar sua mãe doente pesou mais, revela: "Foi um meio. Tinha pensado de outro jeito. Fiz um vídeo para o Big Brother, mas não consegui me inscrever".

O principal motivo para leiloar sua virgindade é conseguir dinheiro para ajudar no tratamento da mãe, que é aposentada pelo INSS por invalidez. "Eu estava passando muita dificuldade, até para conseguir ajuda para comprar remédios, marcar exames. A gente vive com um salário mínimo. Até já tentei trabalhar, mas aqui na cidade paga pouco. Só consegui ganhar R$ 40, R$ 100 por trabalho um mês inteiro. Não faz diferença esse dinheiro porque teria que pagar uma pessoa para cuidar da minha mãe", contou.

A mãe de Rebeca sofreu o primeiro acidente vascular cerebral há quatro anos e tem sequelas até hoje. Entre elas, não consegue andar nem toma banho sozinha. Há um mês, a senhora sofreu um segundo AVC. "Com o pouco recurso que a gente tem, não dá para pagar fonoaudióloga. São muitas coisas para pagar e a gente não tem como.", concluiu.





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CEBID - Centro de Estudos em Biodireito