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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Família apela a hospital para manter jovem ligado a aparelhos

Família apela a hospital para manter jovem ligado a aparelhos


Jovem teve morte encefálica após sofre acidente de carro



Diante da não aceitação da morte do filho, o estudante Renan Grimaldi, de 18 anos, os pais mobilizaram amigos e parentes numa corrente de oração na porta do Hospital estadual Getúlio Vargas, na cidade do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (29).
Mesmo após a morte encefálica ter sido atestada e, comprovada por meio de exames realizados num período de 48 horas, a família fez um apelo para que os aparelhos não fossem desligados. Por volta das 9h, a direção do hospital chamou o pai de Renan, o empresário Rodrigo Amorim Grimaldi e informou que não desligaria os aparelhos, mesmo contrariando os procedimentos determinados pelo protocolo. Do lado de fora do Getúlio Vargas, os mais de cem amigos e parentes comemoravam a decisão. A mãe do jovem, Vanessa de Souza da Silva Loureiro da Silva, de 32 anos, se jogou ao chão de joelhos.
"Ele (Renan) não está morto. Ele está vivo. O coraçãozinho dele ainda está batendo e os outros órgãos estão bem. Agradeço a Deus pela decisão dos médicos de não desligarem os aparelhos. Estou fazendo tudo o que posso. Vou até o fim. Meu filho vai sair de lá bem", disse a mãe, chorando muito.
Mão do jovem comemora a decisão dos médicos (Crédito: O Globo)
Mão do jovem comemora a decisão dos médicos (Crédito: O Globo)
Renan Grimaldi, estudante do 1º ano Ensino Médio do Colégio Franklin Carneiro é bastante popular entre os amigos e definido como um “meninão brincalhão”. No sábado (24), dia em que completou 18 anos, ele sofreu um acidente de carro e foi levado em estado gravíssimo para o hospital. Na terça-feira (27), os médicos diagnosticaram a morte encefálica do rapaz. A família foi comunicada e também sondada sobre a possibilidade de doação de órgãos. Os pais recusaram e se mantiveram firme na crença na recuperação do filho.
"Querem desligar os aparelhos e declarar a morte do meu filho, mas os órgãos estão funcionando bem. Não concordamos com essa decisão", disse o pai. 
Renan Grimaldi, que fez 18 anos no dia 19 de setembro, é o filho mais velho de Vanessa e Rodrigo, que têm outros dois. De uma família evangélica, Renan que queria seguir carreira na Polícia Civil.
Ainda na manhã de terça-feira, a família foi comunicada sobre o óbito, recebeu todas as informações sobre o diagnóstico e o protocolo seguido para que este fosse concluído. A direção disse ainda que desde o início do processo, a família está sendo acompanhada pela equipe multidisciplinar da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, responsável por acolher as famílias de pacientes nestes casos.
Fonte: Com informações do O Globo










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Janot defende aborto para grávidas com zika


Janot defende aborto para grávidas com zika

Segundo o procurador-geral da República, a continuidade forçada da gestação representa risco à saúde psíquica da mulher

 postado em 07/09/2016 18:31 / atualizado em 07/09/2016 18:41
 Agência Estado


São Paulo, 07 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu o aborto para mulheres infectadas por zika. A continuidade forçada da gestação nos casos em que há certeza da infecção pelo vírus, segundo ele, representa risco "à saúde psíquica da mulher". A argumentação foi apresentada em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ação movida pela Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep), que pede direito à interrupção da gravidez para infectadas pela doença.

Na opinião de Janot, a recomendação não significa "desvalor à vida humana ou à das pessoas com deficiência". Isso porque, diz ele, a decisão será sempre da gestante. No parecer, a Procuradoria também ponderou que a Anadep não é o autor adequado para ações judiciais que tratem desse assunto.

A Advocacia-Geral da União, na mesma ação, se posicionou contra a interrupção de gravidez para mães com zika. Em meio à epidemia de zika iniciada no ano passado, o Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas já pediu às nações afetadas que liberem às mulheres o aborto e métodos contraceptivos.



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Savulescu calls for ban on doctors’ conscientious objection




As politicians in the Australian state of Queensland debate controversial abortion laws, Oxford’s Julian Savulescu is calling for a ban on “conscientious objection at the bedside”.
In an article in the Sydney Morning Herald on Thursday, Savulescu was quoted as saying:
“When a medical procedure, or one which doctors have a monopoly over, is desired by the patient, in the patient's interests, and is a legal and reasonable use of limited resources, then that procedure ought to be provided by doctors…There is no place for conscientious objection at the bedside in these circumstances.”
In a provocative 2006 article in the BMJ, Savulescu argued that conscientious objection could lead to “bigoted, discriminatory medicine”, and that in some cases punitive measures should be taken against conscientious objectors.
The Australian bioethicist will deliver a lecture on the topic at Queensland University of Technology's Australian Centre for Health Law Research this Tuesday, and will also present at a special workshop on conscientious objection on Friday at Charles Sturt University in Canberra. 






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Provocative new study questions the science of gender







A report on gender and sexuality released by the journal The New Atlantis has met with both praise and criticism from commentators.

Written by Lawrence S Mayer, an epidemiologist, and Paul R. McHugh, a psychiatrist, at Johns Hopkins University Medical School, it is a survey of research from the biological, psychological, and social sciences about sexual orientation and gender identity.
Outlined in the executive summary of the report are the findings that “the understanding of sexual orientation as an innate, biologically fixed property of human beings…is not supported by scientific evidence”, and that “the hypothesis that gender identity is an innate, fixed property of human beings that is independent of biological sex… is not supported by scientific evidence.”
Sarah McBride, national press secretary for the Human Rights Campaign, said The New Atlantis report is another instance in which Dr. McHugh espouses “his own personal prejudice against LGBTQ people.”
Yet one of the most widely cited researchers on transgender issues, Northwestern University psychologist J. Michael Bailey, suggested that the report was a welcome addition to the literature on gender and sexuality:
“Most importantly, I agree that all of these issues should be openly discussed and researched,” Bailey told the Washington Times. “There is little government support for open-minded investigation for these controversial issues. That is unfortunate and exactly backwards. Support should be directed to resolve the most contentious issues.”
In their introduction, Mayer and McHugh state that the report “is offered in the hope that such an exposition can contribute to our capacity as physicians, scientists, and citizens to address health issues faced by LGBT populations within our society.” 





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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Gêmeas siamesas que tinham 20% de chance de sobreviver a separação se preparam para ir à escola


BBC
30/08/2016 11h20 - Atualizado em 30/08/2016 11h20

Gêmeas siamesas que tinham 20% de chance de sobreviver a separação se preparam para ir à escola

Rosie e Ruby Formosa nasceram em 2012 e unidas pelo abdome e dividindo uma parte do intestino.

Da BBC

Rosie (esq.) e Ruby precisaram de uma cirurgia de emergência para sobreviver em 2012 (Foto: PA)Rosie (esq.) e Ruby precisaram de uma cirurgia de emergência para sobreviver em 2012 (Foto: PA)










Duas gêmeas siamesas britânicas que tinham apenas 20% de chances de sobreviver a uma operação de separação, segundo os médicos, estão se preparando para começar a estudar.
Rosie e Ruby Formosa nasceram unidas pelo abdome e dividiam uma parte do intestino. Em 2012, as duas passaram por uma cirurgia de emergência logo após o nascimento para separá-las.
A mãe, Angela Formosa, afirmou que as meninas, que hoje têm quatro anos de idade, estão "muito animadas" para começar a frequentar uma escola no sudeste de Londres a partir de setembro - início do ano letivo no Reino Unido.
"Há quatro anos eu nem imaginava que isso iria acontecer", contou.
"Quando eu estava grávida, não pensei que veria (as duas) no primeiro dia na escola. É incrível."
As meninas nasceram no hospital da University College of London em 2012 com um problema que atinge um em cada 200 mil nascimentos de crianças vivas.
Gêmeas nasceram unidas pelo abdome e dividiam uma parte do intestino (Foto: PA)Gêmeas nasceram unidas pelo abdome e dividiam uma parte do intestino (Foto: PA)










Horas depois da cesariana, Rosie e Ruby foram levadas para o principal hospital infantil da capital britânica, o Great Ormond Street, onde fizeram a cirurgia de separação. O procedimento teve que ser feito com urgência pois havia um bloqueio intestino das meninas.
'Um milhão de anos'
As gêmeas comemoram o primeiro aniversário (Foto: PA)As gêmeas comemoram o primeiro aniversário (Foto: PA)










Angela Formosa conta que o episódio parece ter sido "um milhão de anos de atrás".
"O tempo voou, não acredito como tudo passou tão rápido", disse.
"Elas estão muito animadas (para começar a estudar); a irmã mais velha já está na escola, então elas mal podem esperar. Elas já conheceram a professora e adoraram. Estão ansiosas para começar a pintar, fazer bagunça, elas adoram ler."
"Elas são muito parecidas, são duas menininhas alegres, teimosas e muito determinadas - o que eu já sabia quando elas ainda estavam na minha barriga, por causa do modo como elas cresceram e sobreviveram", explicou a mãe.
Gêmeas de quatro anos devem começar as aulas em setembro (Foto: PA)Gêmeas de quatro anos devem começar as aulas em setembro (Foto: PA)










"Estamos muito felizes que Rosie e Ruby estejam começando na escola agora em setembro", afirmou Paolo De Coppi, cirurgião especializado em pediatria no hospital Great Ormond Street.
"É sempre uma alegria testemunhar o progresso de pacientes e ficar sabendo que eles estão atingindo novos marcos (em suas vidas). Isto torna nosso trabalho muito mais gratificante."

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Kuwait becomes first country to demand universal DNA tests



Every country in the world examines your passport before you enter. Kuwait is about to become the first to examine your DNA. All citizens, visitors and expatriates will have to provide DNA samples for a government database.
The ostensible motivation for the Gattaca-like measure is greater security in times of terrorism. But it also gives the government a way to exclude about 10% of Kuwaitis from citizenship and expensive social benefits.
According to the Kuwaiti constitution, citizens must be able to prove that they or their forebears have lived in Kuwait since 1920. If this is strictly applied, about 10% of the Kuwaiti population are not citizens. They are Bidoons–Arabs who didn’t apply for, or didn’t qualify for Kuwaiti citizenship after independence from Britain in 1961. (The name comes from the Arabic words bidoon jinsiya, “without nationality”.) There are an estimated 100,000 of them in Kuwait.
Life for the bidoons is tough. The government regards them as stateless people. As non-citizens their access to social services, including education and health, is limited. The government is even negotiating with Comoros, an impoverished island nation in the Indian Ocean, to grant the bidoons citizenship – which would allow the government to deport them.
According to a report in Fusion, “Essentially, the law will allow the government to restrict access to citizenship based on verifiable bloodlines, while punishing those who skirted the system to get citizenship. The benefits that come with citizenship would be stripped.”
“I think that we reserve the word ‘draconian’ for instances such as this one,” Wafa Ben Hassine, a Tunisia-based legal expert and former Electronic Frontier Foundation fellow, told Fusion. “They went from violating the right to privacy to violating a human being’s right to an education and healthcare.”
“The intention is extraordinarily troubling, but on top of that, it’s important to call into question the science they claim underlies it,” Dr. Debra Mathews, of the Berman Institute of Bioethics at Johns Hopkins University, said. “I’m pretty convinced that they can’t do what they say they can do. You can’t look at someone’s DNA and tell definitively whether they are a member of an ethnic group.”
The United Nations Human Rights Commission issued a stinging report earlier this month about Kuwait’s treatment of the bidoons and its plans for a DNA database. This “imposes unnecessary and disproportionate restrictions on the right to privacy,” it declared. 







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Primeiro bebê com DNA de três progenitores nasceu no México

Primeiro bebê com DNA de três progenitores nasceu no México

Reprodução/Twitter/newscientist
John Zhang segura Abrahim Hassan, primeiro bebê com DNA de três pais
John Zhang segura Abrahim Hassan, primeiro bebê com DNA de três pais
Nasceu há cinco meses no México o primeiro bebê gerado por uma técnica que pode permitir que mães com doenças genéticas nas mitocôndrias (usinas energéticas das células) tenham filhos.
O feito, conduzido por médicos dos Estados Unidos, se aproveitou da ausência de legislação específica no país ao sul de sua fronteira. No ano passado, o Reino Unido foi o primeiro país a regulamentar a prática, exatamente para esse tipo de situação.
A descrição científica mais detalhada será feita em outubro, no Congresso Científico da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva. O feito, porém, já foi divulgado pela revista "New Scientist" nesta terça.

De acordo com os pesquisadores, é a primeira vez que um nascimento é gerado com essa técnica com a finalidade de evitar a transmissão da síndrome de Leigh, causada por defeitos nos genes das mitocôndrias.
Entre os sintomas da doença estão irritabilidade, vômito, diarreia, dificuldade em engolir e ganhar peso. A doença progride com perda do controle do movimento, paralisia corporal e dos olhos. A idade do início dos sintomas pode variar conforme a quantidade de mitocôndrias alteradas (há várias centenas de mitocôndrias em cada célula).
Em casos graves, a crianças afetada pode viver até os 6 ou 7 anos de idade –os dois primeiros filhos do casal de pais do bebê em questão morreram por causa da doença.
A porcentagem de mitocôndrias defeituosas que representa algum risco para a mãe é de 14% para cima, afirma o médico e geneticista Ciro Martinhago. No caso, a mãe, de 36 anos, tinha 24,5% de mitocôndrias alteradas.
BEBÊ COM TRÊS PROGENITORES
"Nesse caso seria até perigoso ela passar por uma gravidez, que exige que o organismo produza energia para duas pessoas", opina.
Nesse tipo de doença, a idade da mãe também é importante. É possível que as mitocôndrias afetadas tenham maior capacidade de reprodução, aumentando o risco para a próxima geração.
EMBRIÃO
O membro da Câmara Técnica de Reprodução Assitida do CFM Adelino Amaral afirma que no país a técnica de transferência de óvulo, apesar de ser baseada em um princípio de mais de 15 anos, ainda é considerada experimental –não há norma que proíba ou autorize a prática.
Segundo ele, e outros médicos ouvidos pela Folha, não há noticia de que algum bebê fruto dessa abordagem tenha nascido no Brasil, apesar de verem com bons olhos a possibilidade de prevenir doenças mitocondriais.
"Esse tipo de turbinagem de óvulo pode até melhorar a qualidade, mas é experimental. Quando a técnica é realmente boa, todo mundo reproduz. E você não vê um número grande de tentativas por aí", diz Amaral.
No caso do bebê mexicano, cinco embriões progrediram para o estágio posterior, de blastocisto, mas apenas um deles não tinha alterações cromossômicas importantes (como as que geram as síndromes de Down, Patau, Turner ou Kleinefeler).
Um possível desdobramento desse nascimento é a possibilidade de recauchutar óvulos de mulheres mais velhas que estejam enfrentando problemas para engravidar, diz o médico especialista em reprodução assistida Flávio Garcia de Oliveira.
Segundo ele, pode-se pensar que o núcleo da célula, onde está a maior parte do genoma, é afetado pela senilidade do citoplasma, onde estão as mitocôndrias. "O maquinário fica fraco e não consegue cuidar do DNA do núcleo".

Amaral tem opinião diferente. Para ele, "a carga genética continuaria velha, e o risco de doenças por causa da idade materna continuaria alto". 



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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Seminário: Novos Direitos Privados





















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India may ban all commercial surrogacy




Surrogacy class / BBC 
The Indian government plans to impose a complete ban on commercial surrogacy and to permit it only for legally married Indian couples. Surrogacy (Regulation) Bill 2016 would ban unmarried couples, single parents, live-in partners and homosexuals from engaging surrogate mothers. Nothing but altruistic surrogacy would be permitted.
Only "close relatives" would be eligible to be surrogate mothers. A woman would only be able to do it once and she would have to be married and to have borne a child herself. The woman commissioning the child would be the legal mother, not the birth mother. A woman seeking a surrogate child would have to be between 23 and 50 years in age and her husband between 26 and 55 years.
External affairs minister Sushma Swaraj said that there was a real need for regulation now that India has more than 2,000 surrogacy clinics. The surrogacy industry has swollen into a US$1 billion business.
Whether the bill actually survives intense lobbying from the surrogacy industry is hard to say. It has already come under attack on Twitter for being homophobic and paternalistic and for denying childless couples the happiness of having a child of their own. The Times of India editorialised:
The government’s approach is patronising towards women – the latter should be able to choose if they want to be surrogate mothers even, or especially, if they are poor. It’s exploitation that government should be looking to curb, not freedom to choose. According to the proposed bill only altruistic surrogacy will be allowed, that too only for married Indian couples facing infertility issues and through a close relative as the surrogate mother. This leaves out foreigners, people opting for single parenthood, divorcees, unmarried and homosexual couples. Such exemptions reek of Victorian moralism. Government seems to suggest that there can be only one type of family, denying the joy of parenthood to those who do not fall into this category.
India's parliament has been dithering over regulation of the burgeoning assisted reproduction industry for years. Since surrogacy is so prominent and controversial, the government decided to deal with it first. However, it also has plans to regulate IVF, embryo transfers and sperm banks. "The draft ART bill will be brought to the public domain very soon. The draft bill is quite old and requires some changes. We need to bring other things under its purview. We are working to do that," an official told The Times of India.







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Kids with Trisomy 13 and 18 can have good quality of life


Former Senator Rick Santorum with daughter Bella in 2012   

Should babies with Trisomy 13 and Trisomy 18 be given life-sustaining treatment? Both conditions are associated with severe physical and intellectual disabilities and most die children in their first year. So until recently, few of them were treated. Doctors regarded the conditions as “lethal congenital anomalies”.
However, according to a surprising study in JAMA, the Journal of the American Medical Association, it turns out that the consensus was wrong. Bioethicist John Lantos, a former President of the American Society of Bioethics and Humanities, commenting on an article about the survival rates, says:
In the age of social media, however, everything changed. Parents share stories and videos, showing their happy 4- and 5-year-old children with these conditions. Survival, it turns out, is not as rare as once thought. Children who were not institutionalized looked happy, cared for, and loved. It became increasingly awkward to describe these conditions as incompatible with life to parents who had ready access to information showing that it was not true.
One of these babies was Bella, the child of Senator Rick Santorum, a former presidential hopeful. He and his wife were told ““You realize that your child is going to die. You have to learn to let go.” The Santorums did not follow the doctors’ advice; their daughter is now 8 years old and in a stable medical condition.
This story illustrates how predictions of lethality become self-fulfilling prophecies [writes Lantos]. If Bella had not received supplemental oxygen or cardiopulmonary resuscitation, predictions that she would die early in life would have turned out to be true. Clearly, her chances of survival were not just a function of her underlying condition. They were also determined by the treatment she received.
Lantos says that decisions to withhold medical treatment can be based on a doctor’s assessment of the child’s future quality of life. A bad mistake, he contends.
The concept of quality of life is too vague and subjective to be helpful as a criterion for deciding about the appropriateness of treatment. No one can know with certainty what any infant is thinking, feeling, or experiencing, but what is observed can be interpreted. Children with trisomy 13 and 18 smile and laugh. They are not in pain. They give and receive love. These factors suggest that their subjective quality of life is not so poor that life-prolonging treatment should not be offered. Generally, the phrase quality of life is misused as a synonym for physical or neurological impairment. But if impairment is to be discussed, accurate terminology should be used. Some infants and children can have severe impairments and still have an excellent quality of life. 





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Primeira eutanásia em menor de idade é realizada na Bélgica


Primeira eutanásia em menor de idade é realizada na Bélgica

Desde 2014, não há limite de idade para a realização do procedimento no país.

A eutanásia de um jovem de 17 anos em estado terminal na Bélgica foi o primeiro caso de morte assistida por médicos para menores de idade no país, informou neste sábado (17/09) o chefe do comitê nacional para eutanásia. WimDistelmans disse que o procedimento foi relatado por um médico na semana passada. 
Distelmans não forneceu detalhes sobre o menor. Disse apenas que ele tinha 17 anos e estava em estado terminal. Ao jornal Het Nieuwsblad, ele ressaltou que se tratava de um caso excepcional. “Felizmente, há poucas crianças para as quais seja cogitada a eutanásia, mas isso não significa que tenhamos que negar a elas o direito a uma morte digna”, declarou.
A Bélgica legalizou a eutanásia em 2002. Há dois anos, alterou as regras e hoje é o único país do mundo a permitir a eutanásia para menores de todas as idades, em situação médica sem esperança e com o consentimento explícito do jovem. Na vizinha Holanda, a morte assistida por médicos é legal para as crianças a partir de 12 anos.
No país belga, todo pedido para o procedimento deve ser formulado pelo menor, estudado por uma equipe de médicos e por um psiquiatra ou psicólogo independente. Além disso, deve contar com o consentimento dos pais.
(Com AFP)













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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Marie Stopes abortion services suspended in UK




Government regulators have closed some services of a leading abortion provider in the United Kingdom, citing vague concerns about “corporate and clinical governance arrangements and patient safety protocols in specific areas”.
After a surprise visit from Care Quality Commission inspectors, Marie Stopes, the “UK's largest reproductive health charity”, has had to suspend terminations for under-18s and vulnerable groups of women, terminations under general anaesthetic or conscious sedation, and all surgical terminations at its Norwich centre.
The CQC announced in March that it would carry out inspections of all stand-alone abortion clinics in the UK before the end of September. It wanted to confirm that the clinics were “safe, effective, caring, responsive to people's needs and well-led”. Presumably the Marie Stopes clinics failed to meet these requirements.
The restrictions will remain in place until Marie Stopes satisfies the CQC that its concerns have been allayed. "We will report fully and publicly on our inspection findings as soon as our regulatory process has concluded and we are able to do so," said Professor Edward Baker, of the CQC.
Marie Stopes performs about 250 surgical abortions a week in the UK. Women who have already booked in are being transferred to other providers.
"We'd like to reassure people that our other services remain unaffected,” said Simon Cooke, Marie Stopes International CEO. “Each year 70,000 women are treated within our centres [in the UK], and our clinical outcomes continue to outperform the national average.”
Marie Stopes International’s motto is “Children by Choice, not Chance”. In 2015, according to its recent global impact report, it was responsible for 3.4 million abortions around the world. Under Cooke, who worked as the CEO of a global shaving products company until 2013, Marie Stopes has pursued an “aggressive growth” strategy. 





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The pain of Indian surrogate mothers




from the BBC  

It’s only anecdotal evidence, but a BBC story from the Indian city of Chennai shows that surrogate mothers feel emotionally traumatized by the wrench of surrendering a child whom they have carried for nine months. The money they earn does not compensate them for this pain. There are a dozen or more clinics in Chennai which broker surrogate babies, employing about 150 surrogate mothers.
S Sumathi, 38, mother of four
I never met the real parents and have no idea who they are. I was still under sedation when they removed the baby. I never set eyes on it. I have no idea whether it's white or black, whether it's Indian or foreigner, I don't even know whether it's a boy or a girl!
When I gained consciousness, my first words to my husband were, 'Did you see the baby? Is it a boy or a girl?' He said he hadn't seen it. I asked my doctor, but she didn't answer my question. 'You are a surrogate mother, you shouldn't ask these questions,' she said. But I want to know about the baby. I want to know where he or she is and what it is studying.
For three months after giving birth, I spent sleepless nights, I would get headaches thinking about the baby and I had to take medicines to calm down.
Every year, on 4 November, the day the baby was born, our family celebrates its birthday. I do all the rituals that I do for my other children. I fast in the morning, I cook payasam [rice pudding] and share it with my family and neighbours, and I visit the temple to pray for the baby's well-being and long life.
Anandi Chelappan, 34, mother of two
I never saw the baby after it was born. I told the doctor that I would like to see it, at least once. But she said, 'No, it will make you feel guilty.' For the first month, I cried a lot but my husband kept reminding me that 'it's not our baby, it belongs to others, we did this for money'.
I understand the child belongs to its parents and I was only renting out my womb, but since I carried it for nine months, it would be nice to get to know the parents. I don't want to interact with the baby, but I just want to see it from a distance. But we no longer speak about the baby at home.
With the money I earned, we managed to pay off all our debts and rented a home on a long-term lease, but the lease runs out next year and I'm thinking about being a surrogate mother for the second time.
Jothi Lakshmi, 30, mother of three boys, 12, 10 and 7
I never laid eyes on the baby and I think maybe it was for the best because if I had seen it, I would have felt very guilty giving it up. But it was hard, I had felt the baby move in my belly, I had become attached to it, and I couldn't see it. It just disappeared.
For about two-three years, I felt very bad and I lost a lot of weight. But now I don't want to see it. At home, we don't talk about it. I even discourage my husband from talking about it because I know it belongs to someone else. I have made peace with myself.





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